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Francisca Van Dúnem regressa a Luanda agora como Ministra de Portugal
A ministra da Justiça de Portugal é esperada na quarta-feira em Luanda para uma visita de trabalho de três dias a Angola, regressando Francisca Van Dúnem ao país onde nasceu em 1955, agora como Governante Portuguesa.
A confirmação desta visita foi feita a 10 de fevereiro, também em Luanda, pelo chefe da Diplomacia portuguesa, o ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, prevendo-se reuniões de Francisca Van Dúnem com membros do Governo angolano e responsáveis do sistema judicial.
Além disso, na quinta-feira, a ministra deverá participar em Luanda num fórum sobre os serviços de Justiça.
Esta visita acontece uma semana depois de o Ministério Público português ter acusado o procurador Orlando Figueira e o vice-Presidente de Angola (e ex-presidente da Sonangol) Manuel Vicente, no âmbito da "Operação Fizz", relacionada com corrupção e branqueamento de capitais.
Até ao momento, nenhum elemento da cúpula do Governo angolano em Luanda ou do MPLA comentou esta acusação.
Francisca Van Dúnem, escolhida em novembro de 2015 por António Costa para ministra da Justiça, foi procuradora-geral distrital de Lisboa durante oito anos e fez toda a carreira profissional como magistrada no Ministério Público.
Nasceu em Luanda a 05 de novembro de 1955, no seio de famílias conhecidas de Angola - Vieira Dias, pelo lado materno e Van Dúnem pelo paterno.
Na altura da sua nomeação, o vice-procurador-geral da República de Angola, general Hélder Pitta-Groz, disse que Portugal quebrou um "tabu" com a escolha de uma mulher negra para o Governo.
"Numa sociedade como a de Portugal não seria fácil, não foi fácil de certeza absoluta, que uma mulher negra chegasse a fazer parte de um Governo", afirmou Hélder Pitta-Groz, questionado pelos jornalistas, a 26 de novembro de 2015.
"Também foi quebrar um bocado esse tabu que havia em Portugal: mulher negra não", disse o vice-procurador-geral da República de Angola.
Francisca Van Dúnem chegou a Portugal com 18 anos, para estudar direito, mas a revolução do 25 de Abril de 1974 apanhou-a no segundo ano do curso, tendo regressado temporariamente a Angola.
A ministra portuguesa é irmã de José Van Dúnem, do setor ortodoxo e de obediência soviética do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), partido no poder, e cunhada da militante comunista Sita Valles, ambos mortos na sequência do golpe de maio de 1977 em Angola.
A ministra da Justiça de Portugal é esperada na quarta-feira em Luanda para uma visita de trabalho de três dias a Angola, regressando Francisca Van Dúnem ao país onde nasceu em 1955, agora como Governante Portuguesa.
A confirmação desta visita foi feita a 10 de fevereiro, também em Luanda, pelo chefe da Diplomacia portuguesa, o ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, prevendo-se reuniões de Francisca Van Dúnem com membros do Governo angolano e responsáveis do sistema judicial.
Além disso, na quinta-feira, a ministra deverá participar em Luanda num fórum sobre os serviços de Justiça.
Esta visita acontece uma semana depois de o Ministério Público português ter acusado o procurador Orlando Figueira e o vice-Presidente de Angola (e ex-presidente da Sonangol) Manuel Vicente, no âmbito da "Operação Fizz", relacionada com corrupção e branqueamento de capitais.
Até ao momento, nenhum elemento da cúpula do Governo angolano em Luanda ou do MPLA comentou esta acusação.
Francisca Van Dúnem, escolhida em novembro de 2015 por António Costa para ministra da Justiça, foi procuradora-geral distrital de Lisboa durante oito anos e fez toda a carreira profissional como magistrada no Ministério Público.
Nasceu em Luanda a 05 de novembro de 1955, no seio de famílias conhecidas de Angola - Vieira Dias, pelo lado materno e Van Dúnem pelo paterno.
Na altura da sua nomeação, o vice-procurador-geral da República de Angola, general Hélder Pitta-Groz, disse que Portugal quebrou um "tabu" com a escolha de uma mulher negra para o Governo.
"Numa sociedade como a de Portugal não seria fácil, não foi fácil de certeza absoluta, que uma mulher negra chegasse a fazer parte de um Governo", afirmou Hélder Pitta-Groz, questionado pelos jornalistas, a 26 de novembro de 2015.
"Também foi quebrar um bocado esse tabu que havia em Portugal: mulher negra não", disse o vice-procurador-geral da República de Angola.
Francisca Van Dúnem chegou a Portugal com 18 anos, para estudar direito, mas a revolução do 25 de Abril de 1974 apanhou-a no segundo ano do curso, tendo regressado temporariamente a Angola.
A ministra portuguesa é irmã de José Van Dúnem, do setor ortodoxo e de obediência soviética do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), partido no poder, e cunhada da militante comunista Sita Valles, ambos mortos na sequência do golpe de maio de 1977 em Angola.
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Acidente com Autocarro de Adeptos do Petro, faz pelo menos 3 Feridos
O autocarro que transportava os adeptos da equipa do Petro, para Luanda, após o jogo desta tarde com o Libolo, em Calulo (Kuanza Sul), acidentou e deixou três dos ocupantes feridos.
O acidente ocorreu no troço Kuanza Sul-Luanda, e não houve registo de vítimas graves. Os três ocupantes foram rapidamente levados a unidade hospitalar mais próxima.
Segundo informações enviadas por testemunhas ao nosso portal, o excesso de velocidade esteve na base do acidente.
De lembrar que na abertura do Girabola, no Uíge, no jogo entre a equipa da Santa Rita e o Libolo, 17 pessoas perderam a vida e mais de 50 ficaram feridas depois de tumultos com a polícia.
Na partida entre o Petro de Luanda e o Recreativo do Libolo, os libolenses saíram melhor, ao ganhar por 1-0.
O autocarro que transportava os adeptos da equipa do Petro, para Luanda, após o jogo desta tarde com o Libolo, em Calulo (Kuanza Sul), acidentou e deixou três dos ocupantes feridos.
O acidente ocorreu no troço Kuanza Sul-Luanda, e não houve registo de vítimas graves. Os três ocupantes foram rapidamente levados a unidade hospitalar mais próxima.
Segundo informações enviadas por testemunhas ao nosso portal, o excesso de velocidade esteve na base do acidente.
De lembrar que na abertura do Girabola, no Uíge, no jogo entre a equipa da Santa Rita e o Libolo, 17 pessoas perderam a vida e mais de 50 ficaram feridas depois de tumultos com a polícia.
Na partida entre o Petro de Luanda e o Recreativo do Libolo, os libolenses saíram melhor, ao ganhar por 1-0.
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Morreu o cantor Al Jarreau, vencedor de sete prémios Grammy
O cantor de jazz norte-americano Al Jarreau, vencedor de sete prémios Grammy, morreu hoje, aos 76 anos, em Los Angeles, nos Estados Unidos, dias depois de anunciar a sua retirada dos palcos e de ter sido hospitalizado por fadiga.
"Al Jarreau morreu hoje às 5:30 da manhã (hora de Los Angeles). Estava hospitalizado, acompanhado de Ryan (filho), Susan (mulher), amigos e família", explicou o agente do cantor, Joe Gordon, num comunicado hoje enviado aos meios de comunicação social, citado pela agência EFE.
A família irá mandar celebrar uma missa para as pessoas mais chegadas ao cantor e não será organizada nenhuma homenagem pública.
Al Jarreau, nascido em Milwaukee no estado do Winsconsin, editou o seu primeiro álbum em 1975, com 35 anos, tendo dois anos depois recebido o seu primeiro prémio Grammy, de sete, com o disco "Look to the rainbow".
Classificado como cantor de jazz, o estilo "eclético" de Al Jarreau "era inteiramente seu, polido com anos de aprendizagem em 'boites' solitárias", descreve o jornal Washington Post.
Depois de ter sido distinguido com vários prémios como cantor de jazz, Al Jarreau chegou a uma audiência maior com "Breakin' Away", de 1981, que vendeu mais de um milhão de cópias e incluía o tema "We're in this love together". O álbum venceu prémios Grammy nas categorias vocais de pop e jazz.
O tema central da série de televisão dos anos 1980 "Modelo e detective" ("Moonlighting"), protagonizada por Bruce Willis e Cybill Shepherd, tornou a voz de Al Jarreau conhecida do grande público.
O cantor de jazz norte-americano Al Jarreau, vencedor de sete prémios Grammy, morreu hoje, aos 76 anos, em Los Angeles, nos Estados Unidos, dias depois de anunciar a sua retirada dos palcos e de ter sido hospitalizado por fadiga.
"Al Jarreau morreu hoje às 5:30 da manhã (hora de Los Angeles). Estava hospitalizado, acompanhado de Ryan (filho), Susan (mulher), amigos e família", explicou o agente do cantor, Joe Gordon, num comunicado hoje enviado aos meios de comunicação social, citado pela agência EFE.
A família irá mandar celebrar uma missa para as pessoas mais chegadas ao cantor e não será organizada nenhuma homenagem pública.
Al Jarreau, nascido em Milwaukee no estado do Winsconsin, editou o seu primeiro álbum em 1975, com 35 anos, tendo dois anos depois recebido o seu primeiro prémio Grammy, de sete, com o disco "Look to the rainbow".
Classificado como cantor de jazz, o estilo "eclético" de Al Jarreau "era inteiramente seu, polido com anos de aprendizagem em 'boites' solitárias", descreve o jornal Washington Post.
Depois de ter sido distinguido com vários prémios como cantor de jazz, Al Jarreau chegou a uma audiência maior com "Breakin' Away", de 1981, que vendeu mais de um milhão de cópias e incluía o tema "We're in this love together". O álbum venceu prémios Grammy nas categorias vocais de pop e jazz.
O tema central da série de televisão dos anos 1980 "Modelo e detective" ("Moonlighting"), protagonizada por Bruce Willis e Cybill Shepherd, tornou a voz de Al Jarreau conhecida do grande público.
HOMENAGEM A AL JARREAU
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Fazenda Santo António na Rota da Diversificação da Economia
Nota: Corre a página até baixo para visualizar a Galeria de Fotos e ler a noticia completa
Tragédia no Uíge "17 Mortos e 59 feridos no jogo inaugural do GIRABOLA 2017"
Tragédia em Angola matou 17 pessoas. Sobreviventes contam o que se passou
Incidente ocorreu antes do início de uma partida de futebol do campeonato nacional.
Pelo menos 17 pessoas morreram e mais de 70 ficaram feridas depois de uma multidão ter tentado entrar no estádio de futebol do clube Santa Rita de Cássia, na província angolana de Uíce, naquele que era o jogo inaugural do Girabola de 2017.
O diretor do hospital local, Ernesto Luís, disse à agência Reuters que houve pessoas que pisaram outras pessoas para conseguir entrar no estádio, o que levou a momentos de pânico e tensão.
As vítimas morreram esmagadas e asfixiadas, sendo que muitas delas eram crianças.
“Quando quisemos entrar encontrámos uma barreira. A primeira fila de pessoas caiu… eu estava na terceira fila”, contou João Silva, um dos sobreviventes, que partiu uma perna.
Outro adepto que sobreviveu, apenas com uma mão partida, disse que quando a polícia deixou as pessoas entrarem a multidão já estava “amontoada junto ao portão”.
O presidente do clube da casa culpa a polícia pela tragédia. “A culpa disto tudo é da polícia e era fácil de evitar: era só alargar o cordão de segurança”, disse Pedro Nzolonzi citado pela agência Lusa.
*******************************************
A partida entre o Santa Rita de Cássia e o Recreativo do Libolo envolveu a estreia de dois treinadores portugueses, respetivamente Sérgio Traguil e Vaz Pinto.
O Santa Rita de Cássia foi fundado apenas em 2015 e em menos de dois anos ascendeu ao principal escalão nacional de futebol, o Girabola.
Presidente do Santa Rita aponta "falha grave" da polícia O presidente do Santa Rita, Pedro Nzolonzi, responsabilizou hoje a polícia pela tragédia que causou a morte de pelo menos 17 pessoas no estádio municipal 4 de Janeiro
"Ocorreu um erro grave da polícia, ao deixar a população aproximar-se do campo. Muitos não queriam pagar e os que tinham bilhetes não conseguiam entrar. Depois começou a confusão. É muito triste", explicou o dirigente
Em declarações à Lusa, o líder do clube promovido ao Girabola vincou que as forças de segurança deveriam ter acautelado a chegada dos adeptos.
"Uíge é um povo que gosta de futebol e todo o mundo queria entrar no campo. Foi uma falha grave. A culpa disto tudo é da polícia. E era fácil evitar: era só alargar o cordão de segurança", disse
Sem deixar de assegurar ter cumprido a "obrigação de enviar cartas às forças de segurança" com antecedência, Pedro Nzolonzi sublinhou que as necessidades de policiamento tinham sido comunicadas na segunda-feira. Agora, o líder do Santa Rita aguarda ainda por instruções da Federação Angolana de Futebo:. "Estamos em comunicação. Eles estão à espera [dos relatórios da polícia]".
Treinadores portugueses do Libolo e Santa Rita abalados com tragédia Os treinadores portugueses de Recreativo do Libolo e Santa Rita, Vaz Pinto e Sérgio Traguil, respetivamente, confessaram ter ficado muito abalados com a tragédia no jogo entre as duas equipas para o arranque do campeonato angolano de futebol.
É uma coisa que ultrapassa qualquer resultado. Não interessa nem vitória, nem derrota. O meu pensamento está com as famílias que viram os seus filhos falecer desta forma, pessoas que tentaram a todo o custo ver os seus ídolos. É uma tragédia enorme, estou devastado. Nunca pensei que fosse passar por um momento destes", afirmou Sérgio Traguil à Lusa.
O sentimento foi comungado pelo seu homólogo do Libolo, que deixou para segundo plano o triunfo obtido na estreia na prova.
"Toda a gente ficou muito triste com a notícia que estávamos a receber, porque não era isto que desejávamos para início de campeonato, obviamente", afirmou. Os dois técnicos lusos reconhecem que se aperceberam de algo estranho no início do encontro.
"Apercebi-me que algo não estava bem, havia um aglomerado de pessoas e entretanto outras deslocaram-se a correr para lá, mas parecia-me uma confusão momentânea, porque havia muita gente para entrar", frisou Vaz Pinto à Lusa, secundado por Sérgio Traguil:
"Olhei para esse portão e vi pessoas a correr, mas nunca pensei que fosse uma tragédia desta dimensão".
Sublinhando não ter tido qualquer informação durante o jogo dos problemas ocorridos nas imediações do estádio, os dois portugueses explicaram que só souberam do sucedido já depois da partida. "Se esta informação fosse passada nós tínhamos a obrigação de saber. Nem no início do jogo, nem no intervalo, nada", referiu Sérgio Traguil. J
á Vaz Pinto apela a que a tragédia desperte uma reflexão das autoridades no futebol de Angola: "Espero, muito sinceramente, que haja uma reflexão. Já no passado houve uma situação deste género.
É bom que se criem condições de segurança de modo a que isto não volte a acontecer. Havia muitas crianças no estádio? Espero que se tomem medidas".
Ministério da Juventude e Desportos fala em profunda dor e quer averiguações O Ministério da Juventude e Desportos de Angola manifestou hoje profunda consternação pela morte de, pelo menos, 17 pessoas no encontro de futebol entre o Santa Rita e o Recreativo de Libolo.
"O Ministério da Juventude e Desportos manifesta profunda consternação e dor e solicita às direcções da FAF [Federação Angolana de Futebol], Associação de futebol local e às autoridades da província [de Uíge] que averigúem as causas do acontecimento e tomem as medidas que se impõem", refere a entidade em comunicado.
Marcelo Rebelo de Sousa envia condolências ao Presidente angolano.
O Presidente da República Portuguesa, Marcelo Rebelo de Sousa, enviou hoje condolências ao seu homólogo angolano pelas vítimas do incidente ocorrido no estádio 04 de Janeiro, na cidade do Uíge, que provocou pelo menos 17 mortos.
"Foi com grande pesar que tomei conhecimento do acidente ocorrido hoje no jogo de estreia do Girabola 2017, no Estádio 04 de Janeiro, no Uíge, que vitimou numerosas pessoas, entre as quais crianças, para além de ter provocado vários feridos", escreveu Marcelo Rebelo de Sousa na mensagem enviada a José Eduardo dos Santos. "Nesta hora difícil, quero transmitir-lhe, Senhor Presidente, em meu nome e em nome do povo português, toda a solidariedade para com o povo angolano, para com os adeptos e profissionais dos clubes que estavam em campo, e especialmente para com as famílias das vítimas, a quem envio, através de Vossa Excelência, as mais sinceras condolências", refere na mensagem.
O Sporting, FC Porto e o Benfica prestam homenagem.
Sporting, FC Porto e Benfica emitiram hoje comunicados que manifestam a solidariedade dos clubes com as famílias das 17 pessoas que morreram antes do Santa Rita de Cássia-Recreativo do Libolo.
"O Sporting CP manifesta total solidariedade para com o povo angolano, na sequência da tragédia que ocorreu no Estádio Municipal 4 de Janeiro, cidade de Uíge, antes do Santa Rita de Cássia - Recreativo do Libolo",Escreveu o Sporting na sua página Oficial da rede social Facebook.
O Benfica enviou "condolências às famílias das vítimas" e desejou "força" a Angola.
"A tragédia voltou a atingir o futebol. O FC Porto solidariza-se com os familiares das vítimas e com o povo angolano", escreveram os 'dragões' na página oficial da rede social Facebook.
Tragédia em Angola matou 17 pessoas. Sobreviventes contam o que se passou
Incidente ocorreu antes do início de uma partida de futebol do campeonato nacional.
Pelo menos 17 pessoas morreram e mais de 70 ficaram feridas depois de uma multidão ter tentado entrar no estádio de futebol do clube Santa Rita de Cássia, na província angolana de Uíce, naquele que era o jogo inaugural do Girabola de 2017.
O diretor do hospital local, Ernesto Luís, disse à agência Reuters que houve pessoas que pisaram outras pessoas para conseguir entrar no estádio, o que levou a momentos de pânico e tensão.
As vítimas morreram esmagadas e asfixiadas, sendo que muitas delas eram crianças.
“Quando quisemos entrar encontrámos uma barreira. A primeira fila de pessoas caiu… eu estava na terceira fila”, contou João Silva, um dos sobreviventes, que partiu uma perna.
Outro adepto que sobreviveu, apenas com uma mão partida, disse que quando a polícia deixou as pessoas entrarem a multidão já estava “amontoada junto ao portão”.
O presidente do clube da casa culpa a polícia pela tragédia. “A culpa disto tudo é da polícia e era fácil de evitar: era só alargar o cordão de segurança”, disse Pedro Nzolonzi citado pela agência Lusa.
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A partida entre o Santa Rita de Cássia e o Recreativo do Libolo envolveu a estreia de dois treinadores portugueses, respetivamente Sérgio Traguil e Vaz Pinto.
O Santa Rita de Cássia foi fundado apenas em 2015 e em menos de dois anos ascendeu ao principal escalão nacional de futebol, o Girabola.
Presidente do Santa Rita aponta "falha grave" da polícia O presidente do Santa Rita, Pedro Nzolonzi, responsabilizou hoje a polícia pela tragédia que causou a morte de pelo menos 17 pessoas no estádio municipal 4 de Janeiro
"Ocorreu um erro grave da polícia, ao deixar a população aproximar-se do campo. Muitos não queriam pagar e os que tinham bilhetes não conseguiam entrar. Depois começou a confusão. É muito triste", explicou o dirigente
Em declarações à Lusa, o líder do clube promovido ao Girabola vincou que as forças de segurança deveriam ter acautelado a chegada dos adeptos.
"Uíge é um povo que gosta de futebol e todo o mundo queria entrar no campo. Foi uma falha grave. A culpa disto tudo é da polícia. E era fácil evitar: era só alargar o cordão de segurança", disse
Sem deixar de assegurar ter cumprido a "obrigação de enviar cartas às forças de segurança" com antecedência, Pedro Nzolonzi sublinhou que as necessidades de policiamento tinham sido comunicadas na segunda-feira. Agora, o líder do Santa Rita aguarda ainda por instruções da Federação Angolana de Futebo:. "Estamos em comunicação. Eles estão à espera [dos relatórios da polícia]".
Treinadores portugueses do Libolo e Santa Rita abalados com tragédia Os treinadores portugueses de Recreativo do Libolo e Santa Rita, Vaz Pinto e Sérgio Traguil, respetivamente, confessaram ter ficado muito abalados com a tragédia no jogo entre as duas equipas para o arranque do campeonato angolano de futebol.
É uma coisa que ultrapassa qualquer resultado. Não interessa nem vitória, nem derrota. O meu pensamento está com as famílias que viram os seus filhos falecer desta forma, pessoas que tentaram a todo o custo ver os seus ídolos. É uma tragédia enorme, estou devastado. Nunca pensei que fosse passar por um momento destes", afirmou Sérgio Traguil à Lusa.
O sentimento foi comungado pelo seu homólogo do Libolo, que deixou para segundo plano o triunfo obtido na estreia na prova.
"Toda a gente ficou muito triste com a notícia que estávamos a receber, porque não era isto que desejávamos para início de campeonato, obviamente", afirmou. Os dois técnicos lusos reconhecem que se aperceberam de algo estranho no início do encontro.
"Apercebi-me que algo não estava bem, havia um aglomerado de pessoas e entretanto outras deslocaram-se a correr para lá, mas parecia-me uma confusão momentânea, porque havia muita gente para entrar", frisou Vaz Pinto à Lusa, secundado por Sérgio Traguil:
"Olhei para esse portão e vi pessoas a correr, mas nunca pensei que fosse uma tragédia desta dimensão".
Sublinhando não ter tido qualquer informação durante o jogo dos problemas ocorridos nas imediações do estádio, os dois portugueses explicaram que só souberam do sucedido já depois da partida. "Se esta informação fosse passada nós tínhamos a obrigação de saber. Nem no início do jogo, nem no intervalo, nada", referiu Sérgio Traguil. J
á Vaz Pinto apela a que a tragédia desperte uma reflexão das autoridades no futebol de Angola: "Espero, muito sinceramente, que haja uma reflexão. Já no passado houve uma situação deste género.
É bom que se criem condições de segurança de modo a que isto não volte a acontecer. Havia muitas crianças no estádio? Espero que se tomem medidas".
Ministério da Juventude e Desportos fala em profunda dor e quer averiguações O Ministério da Juventude e Desportos de Angola manifestou hoje profunda consternação pela morte de, pelo menos, 17 pessoas no encontro de futebol entre o Santa Rita e o Recreativo de Libolo.
"O Ministério da Juventude e Desportos manifesta profunda consternação e dor e solicita às direcções da FAF [Federação Angolana de Futebol], Associação de futebol local e às autoridades da província [de Uíge] que averigúem as causas do acontecimento e tomem as medidas que se impõem", refere a entidade em comunicado.
Marcelo Rebelo de Sousa envia condolências ao Presidente angolano.
O Presidente da República Portuguesa, Marcelo Rebelo de Sousa, enviou hoje condolências ao seu homólogo angolano pelas vítimas do incidente ocorrido no estádio 04 de Janeiro, na cidade do Uíge, que provocou pelo menos 17 mortos.
"Foi com grande pesar que tomei conhecimento do acidente ocorrido hoje no jogo de estreia do Girabola 2017, no Estádio 04 de Janeiro, no Uíge, que vitimou numerosas pessoas, entre as quais crianças, para além de ter provocado vários feridos", escreveu Marcelo Rebelo de Sousa na mensagem enviada a José Eduardo dos Santos. "Nesta hora difícil, quero transmitir-lhe, Senhor Presidente, em meu nome e em nome do povo português, toda a solidariedade para com o povo angolano, para com os adeptos e profissionais dos clubes que estavam em campo, e especialmente para com as famílias das vítimas, a quem envio, através de Vossa Excelência, as mais sinceras condolências", refere na mensagem.
O Sporting, FC Porto e o Benfica prestam homenagem.
Sporting, FC Porto e Benfica emitiram hoje comunicados que manifestam a solidariedade dos clubes com as famílias das 17 pessoas que morreram antes do Santa Rita de Cássia-Recreativo do Libolo.
"O Sporting CP manifesta total solidariedade para com o povo angolano, na sequência da tragédia que ocorreu no Estádio Municipal 4 de Janeiro, cidade de Uíge, antes do Santa Rita de Cássia - Recreativo do Libolo",Escreveu o Sporting na sua página Oficial da rede social Facebook.
O Benfica enviou "condolências às famílias das vítimas" e desejou "força" a Angola.
"A tragédia voltou a atingir o futebol. O FC Porto solidariza-se com os familiares das vítimas e com o povo angolano", escreveram os 'dragões' na página oficial da rede social Facebook.
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Fazenda Santo António na Rota da Diversificação da Economia
A fazenda de Santo António, na área do Tari, município da Quibala, Cuanza Sul, constitui um pólo agro-industrial. Com 5,5 mil hectares, possui segmentos de produção de milho com 3,7 hectares, soja e trigo com 150 cada e hortícolas, com uma extensão de 200 hectares.
A exploração pecuária começa a dar resposta às necessidades de consumo a nível nacional, com a produção de suínos, que ronda os 750 reprodutores e atinge 20.000 animais, 2.000 bovinos, que produzem também 2.000 novilhos, destinados à produção de carne. A produção de caprinos tem como objectivo o núcleo genético e a meta é a comercialização de reprodutores para outras explorações comerciais.
Para assegurar a produção, a fazenda de Santo António dispõe de uma fábrica de rações capaz de produzir 15.000 toneladas por ano. Cerca de 5.800 toneladas são consumidas todos os anos nas explorações de suínos, bovinos e caprinos da fazenda, enquanto 9.000 são comercializadas no mercado nacional. A fazenda produz ainda 10.000 toneladas de farinha de milho por ano.
Mão-de-obra local
Com várias áreas de actuação, que exigem experiência e qualificação, a Fazenda de Santo António tem grande impacto junto das comunidades da região da Quibala, pois, além de prover bens e serviços, é um grande empregador. Actualmente, tem 150 trabalhadores, dos 300 previstos.
A par da criação de emprego entre os habitantes da região, o empreendimento investe na especialização dos funcionários no manuseio de equipamentos agrícolas.
Um conjunto de acções sociais é desenvolvido no bairro Tari, de que se destacam a recuperação das instalações escolares e do centro de saúde, que beneficiam funcionários da fazenda e habitantes da região.
Dia do Campo
A Fazenda de Santo António realizou a 31 de Janeiro o Dia do Campo, em que 30 empresários nacionais do sector trocaram experiências. Foi uma oportunidade para abordar a situação do sector agro-pecuário e os seus constrangimentos. Os ministros da Agricultura, Marcos Nhunga, e da Energia e Águas, João Baptista Borges, ouviram as preocupações dos empresários, com destaque para a falta de combustíveis para os geradores, de divisas para a aquisição de equipamentos, fertilizantes e pesticidas, entre outros.
Intervenção do Estado
Na apresentação da fazenda, o empresário Fernando Teles disse que o Estado deve proporcionar aos empresários condições para investir sem sobressaltos. “A força anímica que envolve deve ser acompanhada de acções do Executivo na criação de condições de acesso, disponibilização de energia eléctrica e água para maximizarmos a produção”, disse.
Sector privado
O governador do Cuanza Sul, Eusébio Teixeira, enalteceu o papel do sector privado, a quem atribuiu um papel catalisador no desenvolvimento sócio-económico da província e do país, em geral.
“A província do Cuanza Sul, fruto do clima favorável, com solos aráveis e enormes recursos hídricos, beneficia de investimentos de grande monta, que propiciam a produção em grande escala para a redução das importações”, afirmou o governador.
Eusébio Teixeira assinalou a oferta do emprego, sobretudo, de jovens, como um grande benefício da implantação de projectos agro-pecuários na região e apelou a todos os empresários nacionais e estrangeiros para escolherem a província para realizar investimentos. O governador garantiu apoio institucional aos potenciais investidores.
O governador do Cuanza Sul, Eusébio Teixeira pediu ao Ministério de Energia e Águas a inclusão da província nas prioridades do programa de electrificação rural.
“Os projectos agro-industriais instalados na província enfrentam enormes dificuldades na obtenção de combustíveis para alimentar os grupos geradores, facto que eleva os custos de produção. Por isso, pedimos que as áreas agrícolas sejam abrangidas pelo programa de electrificação rural”, salientou.
Partilha de experiências
O ministro da Agricultura, Marcos Nhunga, felicitou os organizadores do Dia do Campo na Fazenda de Santo António e anunciou que a iniciativa se vai estender a outras províncias do país.
“No quadro da filosofia de trabalho, estamos hoje na fazenda de Santo António, na região da Quibala, para partilharmos um projecto de sucesso, mas vamos visitar outros projectos mal sucedidos para podermos identificar as causas do insucesso e evitar que as falhas se repitam”, disse o titular da pasta da Agricultura.
Marcos Nhunga disse que as fábricas de ração, a moagem de farinha de milho e o projecto traduzem a pujança da Fazenda de Santo António no âmbito do programa de diversificação da economia em curso no nosso país.
O ministro reconheceu que os empresários nacionais enfrentam enormes dificuldades para aceder a divisas, a fim de adquirirem equipamentos agrícolas, mas manifestou esperança na inversão do quadro actual.
“Reconhecemos as dificuldades por que passam os nossos empresários, sobretudo, a falta de divisas para adquirirem o que precisam do exterior, mas estamos certos de que não há mal que dure para sempre”, afirmou.
A fazenda de Santo António, na área do Tari, município da Quibala, Cuanza Sul, constitui um pólo agro-industrial. Com 5,5 mil hectares, possui segmentos de produção de milho com 3,7 hectares, soja e trigo com 150 cada e hortícolas, com uma extensão de 200 hectares.
A exploração pecuária começa a dar resposta às necessidades de consumo a nível nacional, com a produção de suínos, que ronda os 750 reprodutores e atinge 20.000 animais, 2.000 bovinos, que produzem também 2.000 novilhos, destinados à produção de carne. A produção de caprinos tem como objectivo o núcleo genético e a meta é a comercialização de reprodutores para outras explorações comerciais.
Para assegurar a produção, a fazenda de Santo António dispõe de uma fábrica de rações capaz de produzir 15.000 toneladas por ano. Cerca de 5.800 toneladas são consumidas todos os anos nas explorações de suínos, bovinos e caprinos da fazenda, enquanto 9.000 são comercializadas no mercado nacional. A fazenda produz ainda 10.000 toneladas de farinha de milho por ano.
Mão-de-obra local
Com várias áreas de actuação, que exigem experiência e qualificação, a Fazenda de Santo António tem grande impacto junto das comunidades da região da Quibala, pois, além de prover bens e serviços, é um grande empregador. Actualmente, tem 150 trabalhadores, dos 300 previstos.
A par da criação de emprego entre os habitantes da região, o empreendimento investe na especialização dos funcionários no manuseio de equipamentos agrícolas.
Um conjunto de acções sociais é desenvolvido no bairro Tari, de que se destacam a recuperação das instalações escolares e do centro de saúde, que beneficiam funcionários da fazenda e habitantes da região.
Dia do Campo
A Fazenda de Santo António realizou a 31 de Janeiro o Dia do Campo, em que 30 empresários nacionais do sector trocaram experiências. Foi uma oportunidade para abordar a situação do sector agro-pecuário e os seus constrangimentos. Os ministros da Agricultura, Marcos Nhunga, e da Energia e Águas, João Baptista Borges, ouviram as preocupações dos empresários, com destaque para a falta de combustíveis para os geradores, de divisas para a aquisição de equipamentos, fertilizantes e pesticidas, entre outros.
Intervenção do Estado
Na apresentação da fazenda, o empresário Fernando Teles disse que o Estado deve proporcionar aos empresários condições para investir sem sobressaltos. “A força anímica que envolve deve ser acompanhada de acções do Executivo na criação de condições de acesso, disponibilização de energia eléctrica e água para maximizarmos a produção”, disse.
Sector privado
O governador do Cuanza Sul, Eusébio Teixeira, enalteceu o papel do sector privado, a quem atribuiu um papel catalisador no desenvolvimento sócio-económico da província e do país, em geral.
“A província do Cuanza Sul, fruto do clima favorável, com solos aráveis e enormes recursos hídricos, beneficia de investimentos de grande monta, que propiciam a produção em grande escala para a redução das importações”, afirmou o governador.
Eusébio Teixeira assinalou a oferta do emprego, sobretudo, de jovens, como um grande benefício da implantação de projectos agro-pecuários na região e apelou a todos os empresários nacionais e estrangeiros para escolherem a província para realizar investimentos. O governador garantiu apoio institucional aos potenciais investidores.
O governador do Cuanza Sul, Eusébio Teixeira pediu ao Ministério de Energia e Águas a inclusão da província nas prioridades do programa de electrificação rural.
“Os projectos agro-industriais instalados na província enfrentam enormes dificuldades na obtenção de combustíveis para alimentar os grupos geradores, facto que eleva os custos de produção. Por isso, pedimos que as áreas agrícolas sejam abrangidas pelo programa de electrificação rural”, salientou.
Partilha de experiências
O ministro da Agricultura, Marcos Nhunga, felicitou os organizadores do Dia do Campo na Fazenda de Santo António e anunciou que a iniciativa se vai estender a outras províncias do país.
“No quadro da filosofia de trabalho, estamos hoje na fazenda de Santo António, na região da Quibala, para partilharmos um projecto de sucesso, mas vamos visitar outros projectos mal sucedidos para podermos identificar as causas do insucesso e evitar que as falhas se repitam”, disse o titular da pasta da Agricultura.
Marcos Nhunga disse que as fábricas de ração, a moagem de farinha de milho e o projecto traduzem a pujança da Fazenda de Santo António no âmbito do programa de diversificação da economia em curso no nosso país.
O ministro reconheceu que os empresários nacionais enfrentam enormes dificuldades para aceder a divisas, a fim de adquirirem equipamentos agrícolas, mas manifestou esperança na inversão do quadro actual.
“Reconhecemos as dificuldades por que passam os nossos empresários, sobretudo, a falta de divisas para adquirirem o que precisam do exterior, mas estamos certos de que não há mal que dure para sempre”, afirmou.
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Inauguradas no Kwanza Sul duas Escolas Primárias com Financiamento da União Europeia
A União Europeia (UE) vai financiar nos próximos dois anos o Fundo de Apoio Social (FAS) com 30 milhões de euros, confirmou ontem, em comunicado, a delegação da instituição em Angola.
O financiamento, que vai até finais de 2018, contempla a construção de infra-estruturas económicas e sociais, nomeadamente escolas, postos e centros de saúde, residências para professores e enfermeiros, bem como a promoção do desenvolvimento local, através da capacitação de empreendedores, produtores e entidades públicas.
A União Europeia apoia o Fundo de Apoio Social há mais de uma década, tendo financiado várias iniciativas através do Projecto de Desenvolvimento Local.
Durante a última semana foram inauguradas na província do Cuanza Sul duas escolas primárias, com três salas de aula cada, localizadas na aldeia de Cambau, comuna do Kissongo.
As infra-estruturas foram construídas no âmbito do Projecto de Desenvolvimento Local, implementado pelo Fundo de Apoio Social, com uma doação da UE. A assistência técnica do projecto esteve a cargo da Fundação Internacional e Ibero-americana de Administração e Políticas Públicas (FIIAPP).
“Estas escolas vão contribuir para a melhoria das condições de vida da população mais vulnerável ao nível da educação”, explicou Ramon Reigada, chefe da cooperação da UE em Angola. Ramon Reigada lembrou que as infra-estruturas são para benefício da comunidade, que as deve manter em bom estado. “Desejo que façam um bom uso das instalações agora inauguradas e que possam utilizá-las para o desenvolvimento da vossa comunidade”, concluiu.
Luís Carneiro, administrador municipal do Libolo, referiu que as escolas "trarão enormes benefícios para a comuna do Kissongo, especificamente para esta localidade, pois, já não será necessário percorrer vários quilómetros em busca da aprendizagem”. O administrador acrescentou que a iniciativa mostra também que “estamos a bom ritmo no que toca ao desenvolvimento de infra-estruturas no nosso município”.
Fernando Lembrança, aluno de uma das escolas inauguradas, falou em nome da comunidade e deixou um agradecimento aos beneméritos do projecto. “Estamos imensamente satisfeitos, porque antes estudávamos num jango comunitário e na capela da Igreja Bom Deus, sem condições desejáveis”, disse, admitindo que com a inauguração da escola "podemos aprender a ler e a escrever facilmente para garantir o futuro no nosso país”.
“Estou certo de que esta contribuição vai melhorar muito a vida das comunidades, favorecendo o acesso das famílias rurais mais vulneráveis aos serviços sociais básicos, contribuindo para a diminuição das assimetrias regionais”, afirmou Ramon Reigada.
O acto inaugural contou com a presença de representantes da delegação da União Europeia em Angola, da direcção-geral e provincial do Fundo de Apoio Social, do Ministério do Planeamento e Desenvolvimento Territorial, da FIIAPP em Angola, d Governo Provincial do Cuanza Sul, da Administração Municipal do Libolo, da Direcção Provincial da Educação, das autoridades tradicionais e locais e dos beneficiários do projecto.
A União Europeia (UE) vai financiar nos próximos dois anos o Fundo de Apoio Social (FAS) com 30 milhões de euros, confirmou ontem, em comunicado, a delegação da instituição em Angola.
O financiamento, que vai até finais de 2018, contempla a construção de infra-estruturas económicas e sociais, nomeadamente escolas, postos e centros de saúde, residências para professores e enfermeiros, bem como a promoção do desenvolvimento local, através da capacitação de empreendedores, produtores e entidades públicas.
A União Europeia apoia o Fundo de Apoio Social há mais de uma década, tendo financiado várias iniciativas através do Projecto de Desenvolvimento Local.
Durante a última semana foram inauguradas na província do Cuanza Sul duas escolas primárias, com três salas de aula cada, localizadas na aldeia de Cambau, comuna do Kissongo.
As infra-estruturas foram construídas no âmbito do Projecto de Desenvolvimento Local, implementado pelo Fundo de Apoio Social, com uma doação da UE. A assistência técnica do projecto esteve a cargo da Fundação Internacional e Ibero-americana de Administração e Políticas Públicas (FIIAPP).
“Estas escolas vão contribuir para a melhoria das condições de vida da população mais vulnerável ao nível da educação”, explicou Ramon Reigada, chefe da cooperação da UE em Angola. Ramon Reigada lembrou que as infra-estruturas são para benefício da comunidade, que as deve manter em bom estado. “Desejo que façam um bom uso das instalações agora inauguradas e que possam utilizá-las para o desenvolvimento da vossa comunidade”, concluiu.
Luís Carneiro, administrador municipal do Libolo, referiu que as escolas "trarão enormes benefícios para a comuna do Kissongo, especificamente para esta localidade, pois, já não será necessário percorrer vários quilómetros em busca da aprendizagem”. O administrador acrescentou que a iniciativa mostra também que “estamos a bom ritmo no que toca ao desenvolvimento de infra-estruturas no nosso município”.
Fernando Lembrança, aluno de uma das escolas inauguradas, falou em nome da comunidade e deixou um agradecimento aos beneméritos do projecto. “Estamos imensamente satisfeitos, porque antes estudávamos num jango comunitário e na capela da Igreja Bom Deus, sem condições desejáveis”, disse, admitindo que com a inauguração da escola "podemos aprender a ler e a escrever facilmente para garantir o futuro no nosso país”.
“Estou certo de que esta contribuição vai melhorar muito a vida das comunidades, favorecendo o acesso das famílias rurais mais vulneráveis aos serviços sociais básicos, contribuindo para a diminuição das assimetrias regionais”, afirmou Ramon Reigada.
O acto inaugural contou com a presença de representantes da delegação da União Europeia em Angola, da direcção-geral e provincial do Fundo de Apoio Social, do Ministério do Planeamento e Desenvolvimento Territorial, da FIIAPP em Angola, d Governo Provincial do Cuanza Sul, da Administração Municipal do Libolo, da Direcção Provincial da Educação, das autoridades tradicionais e locais e dos beneficiários do projecto.
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Reabilitação de Estradas liga Norte e Sul do País
O governador provincial do Kwanza Sul, Eusébio de Brito Teixeira, afirmou na vila do Waco Kungo, que a reabilitação das estradas da região vai consolidar o eixo de ligação rodoviária norte/sul e vice-versa.
Em declarações à imprensa, após a visita de constatação das obras em curso naquela parcela do território, o governante disse que prevê mais desenvolvimento na província com a reabilitação dos troços Alto Dondo/Waco Kungo/Ponte do Rio Keve, e Alto Dondo/Desvio da Munenga, províncias do Kwanza Norte e Kwanza Sul.
“Os governos centrais e provinciais estão preocupados com estas vias, tendo em conta que com elas reparadas voltaremos a ter fluidez no trânsito sa estrada nacional 120”, disse.
“Neste momento estamos a fazer a inspecção da Estrada Nacional 120, pensamos que daquilo que podemos observar as empresas de construção estão mobilizadas e se um bom ritmo avanço nos trabalhos”, sublinhou.
Na sua óptica, os empreiteiros comprometeram-se em fazer a entrega das obras nos prazos previstos ou ainda antes.
Segundo disse, o momento é particularmente importante porque representa a recuperação de um património público.
Por seu turno, o ministro da Construção, Artur Fortunato, referiu que o objectivo da visita é constatar o grau de mobilização das empresas construtoras afectas às empreitadas adjudicadas em Agosto de 2016.
Acompanhado pelos governadores do Kwanza Norte, José Maria dos Santos, e do Kwanza Sul, Eusébio de Brito Teixeira, Artur Fortunato ouviu explicações sobre o andamento das intervenções nas referidas províncias.
O governante manifestou-se impressionado pelo que ouviu, tendo enaltecido o esforço do Executivo angolano na melhoria da vida social da população.
À semelhança do Kwanza Sul e Kwanza Norte, empreitadas do género estão a ser implementadas nas províncias de Benguela e Luanda.
O governador provincial do Kwanza Sul, Eusébio de Brito Teixeira, afirmou na vila do Waco Kungo, que a reabilitação das estradas da região vai consolidar o eixo de ligação rodoviária norte/sul e vice-versa.
Em declarações à imprensa, após a visita de constatação das obras em curso naquela parcela do território, o governante disse que prevê mais desenvolvimento na província com a reabilitação dos troços Alto Dondo/Waco Kungo/Ponte do Rio Keve, e Alto Dondo/Desvio da Munenga, províncias do Kwanza Norte e Kwanza Sul.
“Os governos centrais e provinciais estão preocupados com estas vias, tendo em conta que com elas reparadas voltaremos a ter fluidez no trânsito sa estrada nacional 120”, disse.
“Neste momento estamos a fazer a inspecção da Estrada Nacional 120, pensamos que daquilo que podemos observar as empresas de construção estão mobilizadas e se um bom ritmo avanço nos trabalhos”, sublinhou.
Na sua óptica, os empreiteiros comprometeram-se em fazer a entrega das obras nos prazos previstos ou ainda antes.
Segundo disse, o momento é particularmente importante porque representa a recuperação de um património público.
Por seu turno, o ministro da Construção, Artur Fortunato, referiu que o objectivo da visita é constatar o grau de mobilização das empresas construtoras afectas às empreitadas adjudicadas em Agosto de 2016.
Acompanhado pelos governadores do Kwanza Norte, José Maria dos Santos, e do Kwanza Sul, Eusébio de Brito Teixeira, Artur Fortunato ouviu explicações sobre o andamento das intervenções nas referidas províncias.
O governante manifestou-se impressionado pelo que ouviu, tendo enaltecido o esforço do Executivo angolano na melhoria da vida social da população.
À semelhança do Kwanza Sul e Kwanza Norte, empreitadas do género estão a ser implementadas nas províncias de Benguela e Luanda.
Confirmado Terceiro caso de Vírus Zika em Angola
Autoridades sanitárias já têm registados três casos da doença transmitida pela picada do mosquito do género Aedes, o mesmo que transmite a dengue, a chikungunya e a febreamarela. O vírus Zika "mora" entre nós.
Um caso que coloca em estado de emergência o país. As autoridades sanitárias nacionais confirmaram, em exclusivo ao Novo Jornal, a existência de um terceiro caso do vírus Zika em Angola.
A doença foi diagnosticada anteontem (segunda-feira, 30) numa cidadã angolana, que recorreu a uma das maternidades do Bengo, província vizinha de Luanda.
"A doente não apresentava sintomas do vírus Zika. Foi notificada pelo Hospital do Bengo, por altura do parto. O sinal de suspeição foi a criança que teve, que nasceu com microcefalia. A microcefalia é um dos sinais importantes na suspeição de casos de Zika. Rapidamente os profissionais da saúde tiveram o cuidado de notificar o caso e colher as amostras, que permitiram, já em Luanda, a confirmação de um terceiro caso do vírus Zika no nosso país", informou Eusébio Manuel, chefe do departamento de Higiene e Vigilância Epidemiológica.
Doença transmitida pela picada do mosquito do género Aedes, o mesmo que transmite a dengue, a chikungunya e a febreamarela, o primeiro caso do vírus Zika em Angola envolveu um cidadão francês, que estava em trânsito no país, tendo passado por Luanda e Benguela.
O segundo caso, recorda Eusébio Manuel, é de um cidadão angolano de 14 anos, residente no município de Viana, na capital do país.
"O alerta está dado. É preciso continuarmos a reforçar o sistema de vigilância e o sistema de notificação por parte dos profissionais da saúde. Queremos saber a magnitude real do problema. Não podemos ser surpreendidos", disse o coordenador da área de Higiene e Vigilância Epidemiológica a nível nacional.
Eusébio Manuel aconselha a população a acatar as mediadas de prevenção contra o vírus Zika, que são iguais às de combate à malária, como evitar focos de lixo e de águas paradas e dormir debaixo de mosquiteiros.
Autoridades sanitárias já têm registados três casos da doença transmitida pela picada do mosquito do género Aedes, o mesmo que transmite a dengue, a chikungunya e a febreamarela. O vírus Zika "mora" entre nós.
Um caso que coloca em estado de emergência o país. As autoridades sanitárias nacionais confirmaram, em exclusivo ao Novo Jornal, a existência de um terceiro caso do vírus Zika em Angola.
A doença foi diagnosticada anteontem (segunda-feira, 30) numa cidadã angolana, que recorreu a uma das maternidades do Bengo, província vizinha de Luanda.
"A doente não apresentava sintomas do vírus Zika. Foi notificada pelo Hospital do Bengo, por altura do parto. O sinal de suspeição foi a criança que teve, que nasceu com microcefalia. A microcefalia é um dos sinais importantes na suspeição de casos de Zika. Rapidamente os profissionais da saúde tiveram o cuidado de notificar o caso e colher as amostras, que permitiram, já em Luanda, a confirmação de um terceiro caso do vírus Zika no nosso país", informou Eusébio Manuel, chefe do departamento de Higiene e Vigilância Epidemiológica.
Doença transmitida pela picada do mosquito do género Aedes, o mesmo que transmite a dengue, a chikungunya e a febreamarela, o primeiro caso do vírus Zika em Angola envolveu um cidadão francês, que estava em trânsito no país, tendo passado por Luanda e Benguela.
O segundo caso, recorda Eusébio Manuel, é de um cidadão angolano de 14 anos, residente no município de Viana, na capital do país.
"O alerta está dado. É preciso continuarmos a reforçar o sistema de vigilância e o sistema de notificação por parte dos profissionais da saúde. Queremos saber a magnitude real do problema. Não podemos ser surpreendidos", disse o coordenador da área de Higiene e Vigilância Epidemiológica a nível nacional.
Eusébio Manuel aconselha a população a acatar as mediadas de prevenção contra o vírus Zika, que são iguais às de combate à malária, como evitar focos de lixo e de águas paradas e dormir debaixo de mosquiteiros.
5 coisas que precisam de saber sobre o zika vírus:
1. O que é o zika vírus
O zika vírus se trata de um arbovírus, ou seja, que é transmitido por um artrópode, como um carrapato, ou por um mosquito. Nesse caso, como já sabemos, o zika vírus é transmitido pelo famoso e odiado Aedes aegypti, o mesmo transmissor da dengue da febre chikungunya.
Mas, mesmo se tratando de um problema que só ganhou a mídia recentemente, o zika vírus não é tão novo assim e não é tão incomum assim na África e na Ásia. No Brasil, os primeiro relato envolvendo a doença foi em 1964. O primeiro surto fora dos continentes africano e asiático, foi na Oceania, em 2007.
2. Sintomas do zika vírus
De certa forma, os sintomas do zika vírus e da dengue são bem parecidos, embora no primeiro caso os incômodos sejam mais leves. Por exemplo, a febre do zika vírus é moderada, próxima a 38 graus; bem como as dores nas articulações e nos olhos. Também fazem parte dos sintomas da doença dor de cabeça, diarreia e enjoos, coceira e manchas vermelhas na pele, conjuntivite e sensibilidade à luz.
Mas, é bom ficar atento. Caso a pessoa seja picada pelo mosquito infectado com a doença, o vírus tende a ficar incubado durante, aproximadamente, 4 dias. Daí, então, quando começam, os sintomas permanecem por 7 dias, em média.
3. A doença tem tratamento?
Não existe um tratamento efetivo para a cura do zika vírus. Na verdade, o tratamento cuida apenas dos sintomas, como o alívio das dores e dos incômodos da febre e irritações na pele.
Mas, assim como no caso da dengue e da febre chikungunya, alguns medicamentos são proibidos, como a aspirina e outros compostos de ácido acetilsalicílico. Isso porque esse tipo de remédio atrapalha na coagulação e pode causar ou evitar a cura de sangramentos.
Em todo o caso, ninguém deve se automedicar. Procure um médio ao perceber os sintomas da doença.
4. Zika vírus e microcefalia
Para quem não sabe, começou-se a falar muito sobre o zika vírus no Brasil depois de um surto de microcefalia em recém-nascidos no Nordeste. Tanto que, em novembro, o Ministério da Saúde decretou estado de emergência na saúde pública por causa da onda crescente do problema. As brasileiras, inclusive, foram aconselhadas a não engravidar por agora.
Depois de investigações em várias crianças com microcefalia e outras má-formações congênitas, descobriu-se que o zika vírus estava presente no sangue da maioria delas. A descoberta, aliás, é inédita e foi feita pelo Instituto Evandro Chagas, no Pará.
Conforme especialistas, a microcefalia é uma má formação que ocorre no cérebro do bebê dentro do útero, o que acaba impedindo que o órgão da criança se desenvolva da maneira adequada. Antes de descobrir o zika vírus como um dos principais causadores do problema, a microcefalia era relacionada apenas ao uso de drogas e à exposição à radiação durante a gravidez.
Atualmente, conforme o governo brasileiros, a epidemia envolve bebês que nascem com a circunferência da cabeça menor que o normal. Até o início de dezembro, a medida para identificar a microcefalia era 33 cm, agora especialistas já afirmam que são 32cm.
5. Como prevenir o zika vírus?
Os métodos de prevenção da doença são, basicamente, os que já conhecemos para a dengue. O combate principal é tentar acabar com o mosquito transmissor,assim, a transmissão do zika vírus e de outras doenças também seria reduzida.
No mais, o certo é evitar locais com muitos mosquitos, usar repelentes, evitar a água acumulada e assim por diante. Evitar visitas a pessoas contaminadas com o zika vírus também é algo importante, já que um mosquito contaminado pode picar você também.
Mais Água Potável para o Kwanza Sul
Sistemas de abastecimento de água potável vão ser instalados em dez localidades da província do Cuanza Sul, no âmbito do programa “Água para Todos”, um investimento do Ministério da Energia e Águas, informou ontem o ministério, em comunicado.
O investimento vai beneficiar 21.000 pessoas, residentes no município de Cassongue, na comuna de Pambangala e nas aldeias de Lombulua, Santo António, Dende, Nengo, Epanda, Chipuri, Calumana e Cruzamento. Os sistemas são instalados pela empresa Owini, especializada em abastecimento de água potável nas zonas rurais. A primeira pedra para a execução da obra foi lançada no dia 23 Janeiro, num acto presenciado pelo secretário de Estado da Energia e Águas, Luís Filipe da Silva, e pelo governador provincial, Eusébio de Brito.
A empresa Owini vai empregar mais de 200 pessoas e vai executar idêntico trabalho nas províncias da Lunda Norte, Moxico, Uíge e Zaire. O projecto vai ser desenvolvido, no total, em 152 localidades.
Nelson Travassos, responsável pela obra em Cassongue, disse que, por haver vários rios na sede municipal de Cassongue, existem caudais suficientes para o asseguramento do abastecimento permanente de água às populações.
No âmbito do projecto, é lançada um conduta com mais de 50 quilómetros e instalados equipamentos de captação, bombeamento, tratamento e filtragem, para garantir a distribuição de água às populações. A água a ser distribuída vai obedecer a padrões de qualidade.
Sistemas de abastecimento de água potável vão ser instalados em dez localidades da província do Cuanza Sul, no âmbito do programa “Água para Todos”, um investimento do Ministério da Energia e Águas, informou ontem o ministério, em comunicado.
O investimento vai beneficiar 21.000 pessoas, residentes no município de Cassongue, na comuna de Pambangala e nas aldeias de Lombulua, Santo António, Dende, Nengo, Epanda, Chipuri, Calumana e Cruzamento. Os sistemas são instalados pela empresa Owini, especializada em abastecimento de água potável nas zonas rurais. A primeira pedra para a execução da obra foi lançada no dia 23 Janeiro, num acto presenciado pelo secretário de Estado da Energia e Águas, Luís Filipe da Silva, e pelo governador provincial, Eusébio de Brito.
A empresa Owini vai empregar mais de 200 pessoas e vai executar idêntico trabalho nas províncias da Lunda Norte, Moxico, Uíge e Zaire. O projecto vai ser desenvolvido, no total, em 152 localidades.
Nelson Travassos, responsável pela obra em Cassongue, disse que, por haver vários rios na sede municipal de Cassongue, existem caudais suficientes para o asseguramento do abastecimento permanente de água às populações.
No âmbito do projecto, é lançada um conduta com mais de 50 quilómetros e instalados equipamentos de captação, bombeamento, tratamento e filtragem, para garantir a distribuição de água às populações. A água a ser distribuída vai obedecer a padrões de qualidade.
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