Café de cinco províncias abastece o negócio
A fábrica do grupo AngoNabeiro, no município do Cazenga, em Luanda, compra a produção de café de 20 mil famílias, das províncias do Uíge, Cuanza-Sul, Cuanza-Norte, Bié e Cabinda, segundo informações prestadas pela direcção daquela unidade. O ministro da Economia e Planeamento, Sérgio dos Santos, visitou, ontem, o complexo industrial, localizado no município do Cazenga, em Luanda, onde aproveitou deixar recomendações sobre a estratégia do Governo de valorização da cadeia produtiva e apoio aos empresários e produtores nacionais. Os municípios de Cacuaco e Viana, na província de Luanda, também foram visitados. O ministro, os secretários de Estado e os directores nacionais cumpriram, de quinta-feira até ontem, sábado, uma jornada de trabalho de três dias à capital do país, acompanhados pela governadora Joana Lina. A ocasião serviu para Sérgio dos Santos constatar os projectos económicos e industriais de Luanda, inteirar-se das dificuldades, ajudar na definição de soluções e relançar a actividade empresarial. Num encontro com empresários na sexta-feira, na Centralidade do Kilamba, em Luanda, o ministro auscultou a classe, dos quais tomou nota das principais reclamações sobre vários programas em andamento sob coordenação do ministério da Economia e Planeamento. Para o gestor da ANISUZA Comercial, Aníbal Manuel, as dificuldades no escoamento das mercadorias, a falta de energia, água e a burocracia dos bancos no acesso de crédito têm sido os grandes dilema vivido na empresa. Ligada à distribuição de produtos alimentares e organização de cooperativas para distribuir mercadorias nos supermercados e mercados informais, a empresa diz-se pronta para responder aos apelos do Governo desde que sejam solucionadas as reclamações que mais uma manifestou ao ministro. Por sua vez, Elisa Manuel, empresária do ramo da avicultura, justifica a actual baixa de produção com a dificuldade na aquisição de matéria-prima, nomeadamente pintos, vacinas e input para a fabricação de ração. Inscrita no PRODESI, há mais de dois anos, Elisa Manuel diz estar, até agora, sem resposta das estruturas governamentais aos seus pedidos de apoio. Fonte da noticia »Jornal de Angola.
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