Kwanza Sul
Agricultura Aposta na Revitalização da Cultura do Palmar no Seles A secção municipal da Agricultura e Desenvolvimento Rural no município do Seles, província do Cuanza Sul, está apostada desde Março de 2015 no repovoamento das plantações de palmar na localidade do Quipito, visando o reforço da produção do óleo de palma na região. Em declarações hoje a chefe de secção da Agricultura e Desenvolvimento Rural, Claudete da Conceição Gregório, adiantou que o sector disponibilizou três mil plantas de palmares a famílias camponeses, que foram plantadas na localidade de Quipito. Referiu que os palmares foram importados da Indonésia pela Direcção do Café, e são plantas melhoradas, de carácter produtivo emergente e com uma duração de três anos para dar os seus frutos. “ O relançamento da cultura do palmar visa aumentar a produção de dendém e melhorar a qualidade do óleo de palma, assim como diversificar a economia local no Seles”, frisou, Claudete Gregório. Tratam-se de plantas híbridas, os palmares permitem um rendimento rápido ao produtor, facto que vai ajudar o auto-sustento das famílias e melhoria da dieta alimentar das populações locais. Quanto aos resultados da primeira época agrícola, disse que foram colhidas no município cerca de 87 mil toneladas de produtos diversos, onde estiveram envolvidas cinco mil e 605 famílias camponesas. Existe no município do Seles 45 associações de camponeses, 27 cooperativas e 83 fazendas.
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Kwanza Sul
Naufrágio no Cuanza-Sul Resulta em Um Desaparecido e Dois Sobreviventes Uma embarcação naufragou no Porto-Amboim, duas pessoas foram encontradas com vida e um ainda se encontra desaparecida. A embarcação encontrava-se no alto mar com três pescadores abordo. Adão Pereira, director provincial das pescas, disse que uma embarcação denominada JULIA com a matricula RA-573 fizeram-se ao mar no dia 13 do mês em curso tendo acontecido o acidente na madrugada do dia 14. O governo está solidário com os pescadores. os inspectores do ministério das pescas estão alertados no sentido de recuperar o pescador desaparecido, através do sistema de monitorização das águas do território do Cuanza-Sul. Os pescadores não possuíam qualquer elemento de seguranças, tais como bóia salva vida, bóia de sinalização, colete salva vida, para alertar e prevenir acidentes no mar e salvaguardar a vida humana. O responsável afirmou ainda que a embarcação carecia de manutenção, mais o governo provincial tudo esta afazer no sentido de recuperar os restos mortais do pescador desaparecido em alto mar. a embarcação que provocou o sinistro identifica-se com a chapa de matricula numero, 723 e nela se faziam transportar cidadãos vietnamitas. Prosseguem buscas pelo pescador desaparecido As buscas para localizar um pescador desaparecido no naufrágio decorrente da colisão de duas embarcações na costa marítima do Porto-Amboim, ainda não tiveram qualquer sucesso, informou hoje, terça-feira, o capitão da Capitania Marcos dos Santos. Segundo o responsável, as buscas iniciaram segunda-feira e envolveram barcos que realizam pesca na zona entre Porto-Amboim e Longa, não tendo sido encontrado nenhum vestígio. Referiu que as autoridades marítimas de Porto-Amboim, em parceria com equipas dos bombeiros e polícia fiscal, vão continuar com as buscas no sentido de encontrar o pescador, que se encontra desaparecido há mais de 10 dias. O naufrágio aconteceu dia 14 de Julho quando uma embarcação de pesca artesanal com três avariou no alto mar e encontrava-se a deriva, tendo sido abalroada por outra de grande porte.
ANGOLA
MNE Angolano Diz Que Activistas Detidos Não São Presos Políticos Georges Chikoti diz não estar preocupado com a campanha internacional para a libertação e mantém que estariam a preparar um golpe. Os 15 activistas presos há mais de um mês em Angola não são presos políticos, afirmou o ministro das Relações Exteriores, Georges Chikoti, à margem da XX reunião do Conselho de Ministros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), em Díli, Timor Leste. Chikoti manteve a posição de que estavam a preparar um golpe, e que o Estado “não aceitará” quem tentar “alterar a ordem constitucional”. A 20 de Junho foram detidas 13 pessoas: Afonso Matias “Mbanza Hamza”, Albano Bingobingo, Arante Kivuvu, Benedito Jeremias, Domingos da Cruz, Fernando Tomás “Nicola Radical”, Hitler Jessia Chiconda “Samusuku”, Inocêncio Brito “Drux”, José Hata “Cheik Hata”, Luaty Beirão (o rapper Ikonoclasta), Nelson Dibango, Nito Alves, Nuno Álvaro Dala, Osvaldo Caholo, Sedrick de Carvalho, o capitão Zenóbio Zumba, Manuel Faustino. Estavam numa residência em Luanda, para debater política à volta de um livro sobre resistência não-violenta contra a opressão: Da ditadura à democracia — Uma estrutura conceptual para a libertação, do norte-americano Gene Sharp. Outras três pessoas foram detidas nos dias seguintes, juntando-se a Marco Mavungo, preso desde há mais de quatro meses, acusado de rebelião por organizar uma manifestação pacífica em Cabinda. Há uma campanha internacional pela libertação destes activistas, na qual participam os escritores José Eduardo Agualusa e Ondjaki, ou artistas como Nástio Mosquito, por exemplo, além do jornalista Rafael Marques ou de vários investigadores e académicos de universidades estrangeiras. A defesa dos activistas pediu no fim da semana um habeas corpus para os detidos. Mas o chefe da diplomacia angolana disse não estar preocupado com a campanha internacional para a libertação dos activistas. “Essas pessoas não demonstraram um valor político essencial para Angola. Antes pelo contrário, orientaram-se para uma via completamente inaceitável”, disse Chikoti sobre os detidos, em declarações disponíveis no site Rede Angola. “Angola é um país democrático, tem partidos políticos que participam no Parlamento. O que não se pode aceitar é que as pessoas queiram utilizar a violência como via de atingir ou alcançar o poder político”, afirmou. Um grupo de activistas agendou para 29 de Julho, em Luanda, uma “manifestação pacífica” para denunciar o que definem como “prisões arbitrárias e perseguições políticas”. O protesto vai realizar-se no mesmo dia também em Lisboa, às 18h, no Largo de São Domingos.
Angola
Angola Deve Apostar Numa Indústria de Transformação de Café Com uma boa transformação do café solúvel Angola terá mercado para exportar a sua produção principalmente, para os países da Comunidade de Desenvolvimento de África ( SADC), informou hoje, Luanda, a ex -secretária da Organização Inter - Africana do Café (OIAC), Josefa Sacko. Angola tem vantagem comparativa em termos económicos em relação aos países da região. Só na nossa região podemos fazer uma indústria transformadora como a que é feita em outros sectores , disse Josefa Sacko em entrevista à Angop. Segundo referiu, Angola neste momento está ditar a sua própria sorte, pois está diante de um mercado com 160 milhões de habitantes (África do Sul e RDC com 80 milhões de habitantes cada), sem contar com os restantes membros da SADC. Angola pode aproveitar este momento para implementar um bom programa e reactivar o sector. Por outro lado, disse, Angola tem também boas relações com a China e pode aproveitar este mercado para vender o café solúvel que é muito prático a ser confeccionado. A titulo de exemplo , fez referência ao Vietname que a cerca de 20 anos não produzia café e que depois do conflito armado que o pais viveu o Banco Mundial financiou a produção e hoje é o segundo produtor mundial . Ao referir-se aos Caminhos de Ferro reabilitados no país e aos espaços que se pretende abrir a nível regional, apontou a produção do café como uma das grandes culturas que deverá originar um trans – negócio entre Angola e os restantes países, a exemplo do do negócio activo praticado na África Ocidental entre a Nigéria e o Senegal. Quanto a produção do café especial em Angola (chamado café nicho), referiu que este tipo de café existe normalmente em certas economias com um grande volume de produção. Este tipo de café que Angola já teve quando a sua produção era considerável (café Ginga), tem um prémio, mercado e é cotado no mercado internacional. É um café comprado ou pelos Estados Unidos ou pelo Japão enquanto os outros tipos de café podem atingir todos os mercados . Entretanto, a especialista é de opinião que, para um país como Angola com potencial enorme e terras de grandes dimensões produzir este tipo de café traria um pouco de desequilíbrio em relação aos outros produtores podendo até mesmo criar problemas sociais nas categorias dos demais camponeses. Por este facto, sublinhou, a saída para Angola neste momento seria primeiro a organização do sector e a produção. “O grande problema do café especial é que o mesmo passa pela certificação e no continente africano existem grandes debates em relação a quem deve pagar esta certificação que é muito cara”., sublinhou. Entretanto, frisou, “ se Angola quer apostar num mercado nicho deve primeiro organizar o mercado nacional e quando chegar no mínimo em 50 mil toneladas pode dizer que já é um país médio e então ver onde se produz e onde pode fazer o café de especialidade ”, referiu. Informou que Angola vai em Dezembro próximo na qualidade de presidente da OIAC albergar a 55ª sessão da organização, altura que o país deverá aproveitar para lançar as bases do projecto de fomento já elaborado pelo oiac, e começar a trabalhar com o Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) , para validar o projecto e se conseguir o financiamento. Por isso referiu-se a necessidade de se sensibilizar os jovens que estão nesta área bem como os desempregados dando-lhes parcelas de terra para o fomento da produção já que são uma mão de obra que se deve aproveitar. A nível do mercado mundial do café disse, neste momento o grão está bem cotado no mercado internacional . O arábica está a ser comercializado 4 dólares o quilo, enquanto o robusta dependendo da sua qualidade custa entre 2, 5 a três dólares o quilo. Em termos de procura, na campanha 2014/2015 a projecção de consumo estava estimada em 145 milhões de sacas enquanto a produção estava a volta de 123 milhões de sacas . O o que indica que neste momento, há um défice de 2 a 4 milhões de sacas que poderá aumentar para 20 milhões até 2020. Por isso, sublinhou, “ se Angola lançar agora as bases em Novembro para a reabilitação da nossa cafeicultura , já que o ciclo vegetativo do café é de três anos e o seu rendimento começa em cinco anos, estaremos em condições para abastecer algum mercado , sublinhou Josefa Sacko. |
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