A vida, é a hipótese maravilhosa, De ligarmos Os nossos cinco sentidos, às pessoas, às coisas, E, aos sentimentos. É, O Estar ali ... ... aqui ... participando, Gozando, Sofrendo, lutando, acariciando, ou Simplesmente, ouvindo e vendo ... Mas, antes de tudo, E, principalmente, Estando, presente, vivo ... ... amando ... Por: Bélinha Moreira AVISO -Estes escritos estão registados e protegidos pelo IGAC Morte ... ou Ressurreição ?!...
Falei-te pouco. Escrevi-te, tudo. Escrevo-te ainda Para te falar. No ritual Da minha escrita Eu continuo a mostra-te Que estou aqui. Mas, Algo aconteceu Aos meus pensamentos Às minhas emoções. Tudo se está a tornar diferente Das palavras Que eu já pronunciei. Aqui, Agora, Tudo é + racional Tudo é + especial. Falo-te sim, Mas a um nível diferente, Há + alma/Desiludida. Há intimidade/Reprimida. Há + sentido/perdido; Há + amor/impossível Há + proximidade/ no silêncio Há + tudo ... E ... Há + nada Por: Bélinha Moreira AVISO -Estes escritos estão registados e protegidos pelo IGAC História História minha fala-me Da capacidade de minha linhagem Pois não pretendo com destreza Cair nas armadilhas de uma miragem Fala-me dos ventos que sopram Os mares e as nuvens da minha terra Das chuvas que fertilizam almas E a minha dócil terra Pois apetece-me escrever sobre ti Desde os séculos que não conheci A dinastia que não vivi A escravatura que não sofri Às festividades que perdi E a história que não convivi Minha história Narra-me sobre o bantu e o umbundo que sou Sobre, a história do caminho que titubeante vou É a história do filho e sobre a filha abençoada Que gerou negrura iluminada Desta África de milhentos cromossomas E raríssimos cruzamentos cabais E nela ainda habitam Mucubais História de um povo vitorioso Sobre um terreno tenebroso, mas esperançoso História de conquistas Domada por masoquistas História de demência Mesclada a hiperintelectualidade Nas veias do nato guerreiro e humanista Caído por regicídio História rica e controvérsia Mas é a história mais pura sobre o ventre apunhalado Do que explora para acabrunhar História sobre o verdejais Sobre o terreno virgem Ainda que por séculos estuprado A sua pureza permanece intacta História mãe Sobre a caneta do fruto da terra História do musseque, do bairro Da sanzala, do mato, do kimbo História do meu Imbo… Por : Aguinaldo Gonçalves AVISO -Estes escritos estão registados e protegidos pelo IGAC Mãe
Linhas não bastam para descrever-te Palavras não encontro para entreter-te Mas tudo faço para proteger-te Mãe Contigo Caí Aprendi Cresci Mãe Amiga e companheira eterna Para sempre a figura materna Onde quer que vá,minha conselheira interna Mãe Em ti amor e perdão A ti só os ímpios e hipócritas não seguirão Em ti esforço algum e em vão Por: Aguinaldo Gonçalves AVISO -Estes escritos estão registados e protegidos pelo IGAC CHORO DE DOR Escondem-se lágrimas Ou na inocência, mostram-se Porque a dor é maior Sabor de angústias Que se ocultam Através d’uma camisa Que se vai desfazendo no tempo Lágrimas que cheiram num querer voar Como um rio que nasce E derruba obstáculos Choro também Estendendo minhas pequenas mãos No calor de quem quer abraçar Sob a brisa da esperança Vós, meninos De uma Terra sem medida Que me deu tanta alegria E traz tanta saudade Lava-vos o corpo e alma Numa meninice de lágrimas Com tristeza na alma Choro também…. Por Fátima Porto AVISO -Estes escritos estão registados e protegidos pelo IGAC TERRA VERMELHA
Oh terra vermelha Que fechando os olhos Minh’alma sentiu teu cheiro Deixei escorrer por entre os dedos O pó da saudade Embargou-se a voz Nas lágrimas que rolavam Levando para bem longe Meu grito abafado Mas não desapareceram da minha mão As sensações, O odor, Do vermelho da terra que me viu nascer… Por: Fátima Porto AVISO -Estes escritos estão registados e protegidos pelo IGAC Fotografia de: Fátima Porto Fado O espelho dos meus olhos já partiu A luz do teu sorriso foi-se embora Através das cinzas do que existiu A saudade é lume que me devora Tudo o que desejo é recordar... Teus abraços não poderei nunca esquecer Recordar-me como era o teu beijar Recordar-me de tudo sem sofrer Teus sussurros de amor e tuas juras; Teu corpo quente, o ardor dessa paixão; Teus carinhos, teus olhos, são conjuras, São cardos a rasgar meu coração O ódio e o amor quase se tocam Em sua enorme contradição Teus falsos desdenhos, não me importam Volto para ti sem condição Por Carmen Filomena AVISO -Estes escritos estão registados e protegidos pela SPA- Sociedade Portuguesa de Autores Desejo
Queria ser uma flôr Mais linda do teu jardim! A mais garrida; Aquela que tu ao regares Desejasses que nunca tivesse fim! E que ao vê-la, todos os dias Mais bela, mais radiosa, Sussurrasses: Não morras, por favor Vive para mim! Por Carmen Filomena AVISO -Estes escritos estão registados e protegidos pela SPA- Sociedade Portuguesa de Autores Minha Estrela, Angola Quando olhares as estrelas Lembra-te sempre de mim, Porque cada uma delas É um beijo para ti. Do céu quero uma estrela E da terra quero uma flor De ti quero um beijo E desse beijo o teu sabor Se vires o mar vermelho Ajoelha-te que é sagrado, São as lágrimas dos meus olhos Que por ti tenho chorado. Por: Isa Franco Franco AVISO -Estes escritos estão registados e protegidos pelo IGAC Amiguinhos
Desejo a todos os amiguinhos Muito juízo na tola Boa sorte para todos E um treze no totobola. Se ao céu pudesse voar A uma fada pedia Para tudo quanto é bom Se ela vos dar podia. Meus amigos amiguinhos Um grande abraço de coração Um abraço de amizade E estão sempre no meu coração. A amizade sincera e pura É difícil de encontrar Que todos a encontrem um dia E a saibam conservar. Por: Isa Franco Franco AVISO -Estes escritos estão registados e protegidos pelo IGAC A Jóia Ver roupa dependurada Numa janela de Lisboa, Lembra sempre gente boa E um Deus que ama Esta cidade e a abençoa Dando-lhe luz, sombras, brilho, Becos, ruelas e gavetos, Pátios, calçadas e escadinhas, Jardins, praças e coretos... Uma mãe que grita pelo filho Agarrado ao estribo do eléctrico, Como já o fez seu pai E até o seu avô, antes, Muito antes de haver o Metro Que bem no fundo lá vai, Ligando pontos distantes Desta cidade tão amada Por quem cá vive e não só E em qualquer esplanada, Há montras de Pão de Ló Cobiçado pelos turistas, Que não querem perder nada, E enchem os miradouros Enlevados pela beleza natural Desta jóia abençoada Capital de Portugal Por Carmen Filomena AVISO -Estes escritos estão registados e protegidos pela SPA- Sociedade Portuguesa de Autores Ver Video na nossa página no Facebook da Entrevista a Carmen Filomena de Arriaga na RTPN.
NOTA:Pedimos desculpa, gostávamos muito de colocar o Video aqui no Blog, mas o formato é muito grande e não cabe Clica no botão abaixo |
AutorAs " Crónicas De Fim De Semana",são publicações feitas aos fins de semana, de Belos Poemas textos que filhos da terra nos enviam.... Crónicas Fim de Semana
Cliquem no titulo da Crónica que Desejarem ler ,ou pelo nº da sua Edição que ela abrirá e Deliciem-se ... Crónicas Fim de Semana
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