Emanar Minha existência no teu umbigo Um ponto inacabado Uma liberdade nata Declino emoções do sôfrego exactor de prantos Outra beleza extra planetária Mordiscada na maçã digerida entre os sabores dos filtros no siso Ali, na janela de outrem apenas o momento do gesto Se vivido Se pensado Se esquecido Nossa civilização Naquele olhar humano Num outro tempo explanado com grandes desafios desta evolução Hoje! Hoje somos noventa e nove porcento animalescos Nossa definição caiu em matéria Aplicada lei, dos bens maiores na espiritualidade de escassos... E, aos que implodirem! O emanar de, novos corações Aos como eu! Um novo mundo por descobrir. Por Aguinaldo Gonçalves Escritos protegidos pelo IGAC Ali estava ela Disseram-me que ali estaria mas a ausência de foco repercutiu... Ali estava com à vida de rosto estilicídio Uma retinia débil para não encarar Ali estava um coração acabrunhado Uma flora degradada Em seus lábios secos centenas de milhares de lamentos Um abraço? Um ombro? Quiçá aceitação? Caída no escombro da vida desta lamentação Ali estava uma gota que se fizera oceano. Vidas recalcadas Mãos acabrunhadas Notas de um piano na ópera existencial Ali estava E com ela habitava fé e sabedoria Com os amores deleitava Uma força única Na compreensão da vivência Estaria ali um mundo por descobrir Exemplo para não banir Viver sem ela talvez aí janelas sobejariam Peitos aqueceriam Ah... Com toda a razão de viver Por amor a natureza tendo compaixão a filosofia Existiria eu ali com ela? Não fosse estar ela ali A caneta não estaria aqui! Com tudo, ali estava ela reflectindo espectros hierárquicos d'ma era de géneros coadjuvados Ali estava ela! Por Aguinaldo Gonçalves Escritos protegidos pelo IGAC Feliz dia da mulher
Sei que em algum lugar deste planeta estás tu a pensar mulher... Será que para o resto da vida ele me quer ter? O que faço para lhe puder ver? Cansei de perdoar e entender Imaturo não receia me perder Dou tudo de mim para me envolver Será que um bouquét irei receber? Ignora-me, mas amolo até morrer É meu dia aposto que se vai derreter Ter-te aqui até o sol nascer... Aquele olhar que me faz amolecer O carinho que só ele sabe fazer Aquele cheiro penetrante... aí já começo a tremer!!! Do meu jeito desejo a toda mulher um momento de privacidade no dia que marca a vossa batalha. Feliz dia da mulher Por Aguinaldo Gonçalves Escritos protegidos pelo IGAC Gostava de Pensar Gostava de pensar e gravar directamente numa pen USB Gostava de pensar e mudar directamente no Mundo as coisas que gostava de mudar. Erradicava a pobreza (ponto assente), acho demasiadamente estúpido uns a puxar para os outros curtirem. Esta terra ganha asas se todos nós lutarmos um bocado. Voltava a inserir o amor (esse grande malandro) como tema obrigatório na educação das crianças. Ama-te, ama e faz-te amado. Não tenho a menor dúvida que seria um slogan porreiro. Imagino isso gravado em cada um da nós, mudava o mundo. (certamente). Acabava com o petróleo, punha os barquinhos a andar à vela (com umas células energéticas de super potencia e emissão 0), plantava árvores de fruto nos jardins da cidade. Nada mais feliz que uma criança em cima de uma árvore de fruto. Acabava com a religião, já vimos que isto não dá quando nos pensamos um do rebanho, vamos assumir que parte de cada um de nós. Eu conto um pequena história, para ilustrar um bocado: Um politico entra num bar Um pescador olha de esguelha Ficou em terra, por não ter como pescar Vendeu a casa trocou por gasóleo O barman era gay Sentia-se descriminado Era perseguido, ameaçado de morte Um preto, sentado ao balcão, sentiu-se apertado Foram homens de gravata que o tiraram dos Pais Que o julgaram um dia e o meteram na prisão Tinha roubado por fome, e continuava sem comer Entrou o dono da gasolineira Com sapato crocodilo, charuto mal cheiroso nos queixos Entrou a ASAE e começou a disparar Todos olharam o politico em busca de defesa Contou as notas no bolso e pagou uma rodada Mas ninguém aplaudiu O ar estava pesado, sentia-se o que estava por vir Mas vamos virar o cartão Um politico entra num bar O pescador chama-o para a mesa, sente-se a sardinha no ar O barman serviu as bebidas, todas elas frescas Entrou o dono da gasolineira de mega-fone na mão e um sorriso rasgado Chamou-os para o jardim municipal, havia escorregas novos por todo lado Crianças a brincar e a fanfarra dos Bombeiros A ASAE condecorou o melhor chouriço artesanal de todo o Portugal, e arredores... Comeram, beberam e foram ainda assim felizes para sempre O politico, o gay, o preto, o branco, o urso polar e os Kangurus na Austrália, as amendoeiras em flor Enfim... Fonix... Parte sempre de nós, e não dos OUTROS Arranjam reforços Nem o mar a pique, nem mil chamas que os cercam os assusta Descansam no fim, comem no fim, dormem do fim Podem até por vezes tropeçar no caminho mas a vida de um homem que arrisca a vida por ti. é mais santa que Deus, mais forte que o mais forte dom que o Homem ainda tem Amar o próximo mais do que a ti mesmo, Assim como eles, vezes e vezes sem conta. Por Nuno Almeida Escritos protegidos pelo IGAC Silêncio Pequenos pedaços de mágoa, de raiva e de ódio, sentimentos escondidos nas palavras, palavras que magoam, que num ápice nos rasgam a pele e nos apertam o coração. Tudo são palavras, apenas palavras… Enormes pedaços de morte, de sufoco e desespero, sensações contidas no silêncio, esse teu silêncio profundo como as trevas que atravessam a minha alma, escuridão tremenda que me assola o coração e me faz desejar… Desejar não acordar, respirar, abrir os olhos para a ténue luz que me entra no quarto. Vivo nas sombras da memória, nos cantos escondidos do beijo, na ténue saudade das mãos vagueando perdidas no meu corpo. Perco-me nas recordações da voz do calor do abraço, nas lágrimas caídas no ombro. Farto de viver nas ondas desta tua ausência, nas ondas deste teu terrível silêncio. Tudo o que me resta de ti, tudo o que me resta de nós…. Silêncio… Por Nuno Almeida Escritos protegidos pelo IGAC Amar e Ser Amado.
Uma grande parte da nossa sociedade, continua a derreter-se na prata. Esquecidos no tempo, esquecidos no espaço, esquecidos no meu coração. Nesta nossa sociedade, cada vez mais capitalista, quantos milhões valera um abraço ou mesmo um simples sorriso? Passamos demasiado tempo em frente do televisor, preocupados com o Iraque, com a Coreia, com a economia em geral, com o que este disse e o outro fez. O que esperamos nós afinal? Um milagre? Do tal Deus adormecido, que teima em não se manifestar! Chegou o momento de parar, parar este enorme carrossel de preocupações pré-definidas Uma grande parte da Humanidade vive (sobrevive) ainda nos dias de hoje, em tremenda pobreza, longe do acesso a medicamentos, longe do carinho, esquecidos do amor. Que temos feito nós por isso? Mais uma greve. Mais um protesto. Mais uma guerra de ideias. Não será este o momento de estender definitivamente as mãos? Baixar de uma vez por todas, as armas. Dar sem nada querer em troca! Amar e ser amado. Ser feliz, simplesmente com a felicidade dos outros. No fundo… Ser Humano! Por Nuno Almeida 2006 Escritos protegidos pelo IGAC |
AutorAs " Crónicas De Fim De Semana",são publicações feitas aos fins de semana, de Belos Poemas textos que filhos da terra nos enviam.... Crónicas Fim de Semana
Cliquem no titulo da Crónica que Desejarem ler ,ou pelo nº da sua Edição que ela abrirá e Deliciem-se ... Crónicas Fim de Semana
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