Video a 3D Reconstituição dos Ataques ao Aeroporto de Bruxelas
Em 3D: Foi assim que os ataques no aeroporto aconteceram
Vídeo faz uma reconstituição a três dimensões sobre os momentos que antecederam as explosões no aeroporto belga de Zaventem. No vídeo que pode ver acima, elaborado pelo canal francês BDMTV, terá uma ideia dos breves momentos que antecederam as duas explosões que fizeram tremer o aeroporto de Zaventem, em Bruxelas, na passada terça-feira. É possível ver que, após entrar no aeroporto, os três homens que levavam consigo os explosivos tomam caminhos diferentes. Dois deles fazem-se explodir e o terceiro, que teria uma outra explosão preparada, desiste da ideia e deixa a mala de explosivos junto à área do check-in. Essa mesma mala foi imediatamente descoberta pelas autoridades, que detonaram as bombas de forma controlada.
Bruxelas sob ataque. Dezenas de mortos e feridos
Três explosão em Bruxelas levaram o país a elevar o alerta terrorista para nível máximo. Número de mortos em Bruxelas sobe para 34. Mais de 180 feridos Entre os feridos, há uma vítima de nacionalidade portuguesa. Pelo menos 34 pessoas morreram e 187 ficaram feridas nos atentados de hoje em Bruxelas, segundo um novo balanço provisório das autoridades. O balanço anterior era de 26 mortos, 11 no aeroporto de Zaventem e 15 na estação de metro de Maelbeek, e 136 feridos. Segundo dados divulgados pela ministra da Saúde belga, Maggie de Block, cerca das 14:00 locais (13:00 em Lisboa), 14 pessoas morreram nas duas explosões ocorridas no aeroporto e, segundo o Ministério da Justiça, 81 ficaram feridas. Segundo informações da empresa que explora o metropolitano, a STIB, avançadas cerca da mesma hora, 20 pessoas morreram na estação de metro, Segundo o presidente da câmara de Bruxelas, 106 pessoas ficaram feridas em Maelbeek, 17 das quais estão em estado grave. O anterior balanço da STIB era de 55 feridos na estação de metro, 10 dos quais em estado grave. Entre eles, há uma vítima de nacionalidade portuguesa, que estaria no metro de Maalbeek aquando da explosão. Esta encontra-se fora de perigo. Duas explosões registaram-se hoje de manhã, cerca das 08:00 locais (07:00 em Lisboa), no aeroporto de Zaventem e uma terceira, cerca de uma hora mais tarde, na estação de metro de Maelbeek, perto das instituições europeias. As três explosões foram qualificadas pelas autoridades belgas como atentados terroristas. Em actualização Transmissão em Directo a partir de Bruxelas cliquem no playGaleria de Slides - Imagens ChocantesTransmissão em Directo a partir de Bruxelas cliquem no play
Presidente angolano deixa a vida política em 2018
Anúncio foi feito hoje na abertura da reunião do Comité Central do MPLA. O Presidente angolano José Eduardo dos Santos anunciou nesta sexta-feira, 11, que deixará a vida política activa em 2018. O anúncio foi feito na abertura da 11a. reunião ordinária do Comité Central do MPLA, na qual o partido no poder vai preparar a sua participação nas eleições gerais de 2017. No seu discurso, José Eduardo dos Santos defendeu um combate mais firme à gestão danosa e a mobilização de quadros capazes para a concretização dos objectivos do Executivo. No poder desde 1979, Santos terá 76 anos quando deixar a liderança da Angola, o que faz dele um dos líderes africanos com mais tempo no cargo. A decisão de José Eduardo dos Santos apanhou de surpresa os membros do MPLA, a oposição e os observadores que, até agora, não tinham tido qualquer sinal de ele seria ou não candidato em 2017. Clica no play e ouve o Comunicado do Presidente José Eduardo dos Santos
Discurso do presidente do MPLA,José Eduardo dos Santos na 11ª Reunião do Comité Central, transcrito na integra.
ILUSTRES MEMBROS DO COMITÉ CENTRAL, CAROS CAMARADAS, A preparação do VII Congresso Ordinário do MPLA foi definida como uma das principais tarefas a executar neste ano de 2016. Por essa razão, a Comissão Preparatória criada para o efeito pela Direcção do Partido elaborou os documentos fundamentais do Congresso, que estão em fase de conclusão. Eles incluem o projecto dos termos gerais em que se apoiará o candidato da Direcção a Presidente do Partido e da República, para a elaboração da Moção de Estratégia e do futuro Programa Eleitoral. Este trabalho foi precedido da preparação do Balanço sobre a aplicação do Programa do Partido e da Moção de Estratégia do seu Líder, aprovado e reajustado nos Congressos anteriores, bem como da avaliação preliminar da execução do Plano de Desenvolvimento Económico e Social para o período 2012-2017, que resultou do Programa Eleitoral, na base do qual o MPLA e o seu candidato venceram as eleições de 2012 com maioria qualificada. A avaliação deste Balanço foi feita exaustivamente no último Congresso Extraordinário do MPLA, quer no domínio da vida interna do Partido quer no que tange a inserção do Partido na sociedade, quer ainda no que diz respeito ao desempenho do Governo. As teses adoptadas nesse Congresso Extraordinário detectaram os erros, insuficiências e omissões cometidos e as medidas a tomar a todos os níveis para melhorar o trabalho do Partido. Refiro-me ao trabalho com as bases e com as estruturas intermédias do Partido e ao trabalho com as massas populares e a sociedade em geral. Este trabalho é ainda insuficiente. É necessário mais diálogo, falar com os cidadãos num discurso directo e com palavras simples para os esclarecer sobre as causas das dificuldades que estamos a atravessar e sobre o que devemos fazer para resolver os problemas. CAROS CAMARADAS, Neste momento, já temos a avaliação preliminar da execução do Plano de Desenvolvimento Económico e Social dos três primeiros anos de mandato e podemos concluir que são positivos os resultados alcançados nos domínios da organização e gestão das finanças públicas, do controlo e gestão da dívida pública, da construção e desenvolvimento das infra-estruturas e da gestão da política social. No entanto, ficou muito aquém das metas preconizadas aquilo que definimos para o aumento da produção, da melhoria da gestão das empresas públicas, do funcionamento do sector bancário, do apoio ao empresário privado angolano e do enquadramento dos quadros recém-formados. A Direcção do Partido e o Executivo aprovaram uma Estratégia para encontrar soluções para os problemas económicos e sociais que decorrem da diminuição das receitas em divisas. É no quadro da execução desta Estratégia que temos de, por um lado, aplicar as medidas necessárias para a superação do incumprimento das metas que foram detectadas no balanço preliminar e, por outro lado, de mobilizar os angolanos, e particularmente os empresários, para agirem com urgência no aumento significativo e na diversificação das nossas exportações por forma a aumentar as receitas do país em divisas, aumentar a produção de bens de consumo, especialmente os de primeira necessidade, até a satisfação plena das necessidades nacionais. Para isso, temos de prestar mais atenção ao desempenho dos quadros, aos quais foram confiadas tarefas de gestão, combater com mais firmeza a gestão económica danosa ou irresponsável nas empresas públicas e a falta de disciplina na execução dos orçamentos afectos aos serviços da Administração Pública Central e Local. Neste contexto, devemos reforçar também a fiscalização ao nível do Executivo, uma vez que nos termos da lei ela não deve ser feita na Assembleia Nacional. Temos de tomar providências para colocar no Aparelho do Estado quadros com o perfil mais adequado, que tenham sentido de responsabilidade e a consciência necessária para ajudar o Partido a fazer cumprir a sua orientação, que prevê o desenvolvimento de instituições do Estado fortes e capazes de realizar a sua missão com eficiência. A título de exemplo, temos um sistema bancário com um Banco Central autónomo, que exerce o papel de seu regulador e de autoridade monetária e cambial e que é uma grande conquista da reforma económica em curso no país. No entanto, a supervisão dos bancos comerciais e a regulamentação da sua actividade pelo Banco Central deixa muito a desejar, sendo os interesses dos clientes, famílias e empresas, gravemente prejudicados sem qualquer responsabilização pelos danos causados. Acho que o Executivo precisa de uma equipa cada vez mais capaz, corajosa e pronta para realizar a luta pela materialização dos objectivos do Governo. CAROS CAMARADAS, Peço a vossa atenção para o seguinte: Integrei-me nas fileiras da Luta Clandestina de Libertação Nacional em Luanda, em 1960, aos 18 anos; Em 7 de Novembro de 1961 saí clandestinamente de Angola para o então Congo Leopoldeville, onde pouco tempo depois recebi o meu cartão de membro do MPLA, no escritório deste Movimento de Libertação Nacional, na cidade de Leopoldeville, hoje Kinshasa; Em Novembro de 1974 fui eleito membro da Direcção do MPLA; Em 1980, no quadro do Sistema de Partido Único fui eleito Presidente do MPLA e Presidente da República Popular de Angola Em Setembro de 1992, em eleições democráticas multipartidárias, como Presidente do MPLA conduzi o Partido à vitória nas eleições legislativas com maioria absoluta e como candidato à eleição presidencial ganhei a primeira volta dessa eleição Em 2012, em eleições gerais fui eleito Presidente da República e empossado para cumprir o mandato que nos termos da Constituição da República termina em 2017 Assim, eu tomei a decisão de deixar a vida política activa em 2018. CAROS CAMARADAS, A preparação do Congresso do Partido é uma ocasião propícia para a discussão do importante tema sobre a nomeação dos quadros para os cargos de direcção, gestão e chefia, no âmbito da aplicação do princípio da renovação e continuidade da Direcção do Partido a vários níveis, pela repercussão que tem na actividade do Estado. A Comissão de Candidaturas tem o dever de ajudar o Partido a escolher os melhores quadros para as diversas funções, para que o MPLA se torne cada vez mais forte, moderno e capaz. Com estas palavras, declaro aberta esta sessão do Comité Central, desejando que o nosso debate sobre a Ordem de Trabalho proposta seja franco, aberto e produtivo. Fonte: Angop, Voz da América e euronews (em português) |
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