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Dengue no Kwanza Sul
Cinquenta casos suspeitos de dengue foram registados neste mês de Setembro na província Angolana do Kwanza-Sul, mas sem provocar mortes. O chefe do Departamento Provincial da Saúde Pública e Controlo de Endemias disse que os primeiros casos foram registados nos municípios do Seles, Cassongue e Sumbe. Faustina Noé afirmou que o sector está a implementar medidas urgentes nas unidades sanitárias como a distribuição de testes de dengue por forma a evitar a propagação da doença. Noé salientou que as campanhas de sensibilização à população, no sentido de tratarem a água e o uso do mosquiteiro, são as principais medidas para se evitar a dengue que vai tomando contornos alarmantes na região, principalmente com a entrada para a estação chuvosa. No hospital adstrito à fábrica de cimento do Kwanza-Sul, localizado no Chandongo, o médico Manuel Edgar Almeida, confirmou 17 casos da doença. Aquela unidade hospitalar tem ligação aos hospitais da República da África do Sul, facto que lhe permitiu realizar exames a todos os pacientes suspeitos. "CLICA NO PLAY E OUVE"Nota Informativa ler com Atenção
Sintomas da Dengue
Os sintomas da dengue são febre, dor de cabeça, dor atrás dos olhos e nas articulações, além de cansaço, vômitos, perda de apetite e tontura. É uma doença infecciosa causada por um vírus da família Flaviridae e transmitida, no Brasil, pelo mosquito Aedes aegypti, que se reproduz na presença de água parada, além de produzir 2 tipos diferentes da doença, que são: dengue comum/clássica e dengue hemorrágica. DENGUE CLÁSSICA A dengue clássica não apresenta grandes problemas, além da dor e febre, pois o nosso organismo consegue combater a virose após alguns dias. Seus sintomas são: Febre alta; Dores de cabeça; Dor atrás dos olhos; Vômitos; Perda de apetite; Manchas e bolhas vermelhas principalmente nos braços e tórax; Dor no corpo, ossos e articulações; Cansaço; Tontura. Seu tratamento é apenas sintomático, ou seja, os remédios são prescritos para aliviar os sintomas, pois as nossas próprias defesas corporais conseguem se livrar do vírus. Ainda é possível tomar algumas medidas em casa para acelerar a cura. Medidas Caseiras Contra a Dengue Comum Ficar em repouso; Beber bastante líquido; Se alimentar adequadamente, mesmo sem fome; Usar repelente todos os dias; Velas e infusores à base de óleo de citronela e andiroba; Chá de Melissa; Chá de erva-cidreira; Chá de Picão; Chá de erva-tostão; Adicionar 3 colheres de sopa de alecrim, eucalipto, folhas de mangueira e sálvia em 1 litro de água, pingas 13 gotas de própolis e beber 1 xícara 3 vezes ao dia. Remédios para Dengue Comum Dipirona; Novalgina; Paracetamol (em muitos casos não é recomendado). DENGUE HEMORRÁGICA A dengue hemorrágica acontece quando o paciente infectado com a dengue comum começa a apresentar problemas na coagulação sanguínea, causando sangramentos frequentes, principalmente pelo nariz e gengivas. Essa doença é grave e podem surgir muitos outros sintomas conforme ela piora, por isso é preciso ir ao médico assim que surgirem as primeiras suspeitas. Quanto mais cedo começam o tratamento e repouso, maiores são as chances de cura e menor o risco de morte. Sintomas da Dengue Hemorrágica Os sintomas da dengue hemorrágica são mesmos da dengue comum, mas após o 3º ou 4º dia, a febre diminui e aparecem os sangramentos. Dor no abdômen; Vômitos com muita frequência; Palidez e umidade na pele; Manchas vermelhas que não doem pelo corpo; Sangramentos no nariz e nas gengivas; Desmaios; Falta de ar; Sede excessiva e boca seca. O tratamento para a dengue hemorrágica também é sintomático, pois ainda não há vacina ou remédio que a cure. Medidas Caseiras contra a Dengue Hemorrágica Beber bastante líquido; Repousar; Se alimentar corretamente; Ir ao médico assim que começarem os sintomas. Remédios para Dengue Hemorrágica Dipirona; Paracetamol (em alguns casos é contra-indiciado). Mais Noticias Clica nos Títulos AbaixoObs: Corram a página até baixo para visualizarem a noticia completa
17 de Setembro Dia do Herói Nacional
O dia 17 de Setembro, data de nascimento do fundador e primeiro presidente da República de Angola, António Agostinho Neto, é considerado Dia do Herói Nacional, devido ao seu contributo dado na luta armada contra o colonialismo português e pela conquista da independência nacional. O dia, instituído feriado nacional em 1980 pela então Assembleia do Povo, um ano após o seu falecimento, em 10 de Setembro de 1979 na antiga União das Republicas Socialistas Soviéticas, deve-se, também, ao reconhecimento do seu empenho na libertação de Angola, em particular, e do continente africano. Fruto da sua entrega à causa libertadora dos povos, o Zimbabwe e a Namíbia ascenderam igualmente à independência, assim como contribuiu para o fim do Apartheid na África do Sul. Agostinho Neto foi também um esclarecido homem de cultura para quem as manifestações culturais tinham de ser antes de mais a expressão viva das aspirações dos oprimidos, arma para a denúncia dos opressores, instrumentos para a reconstrução da nova vida. A atribuição do Prémio Lótus, em 1970, pela Conferência dos Escritores afro-asiáticos, Prémio Nacional de Cultura em 1975 e outras distinções são mais um reconhecimento internacional dos seus méritos neste domínio, com trabalhos como: Náusea (1952), Quatro Poemas de Agostinho Neto (1957), Com os olhos Secos, edição bilingue português-italiano (1963), Sagrada Esperança (1974), Renúncia Impossível (edição póstuma 1982) e Poesia (edição Póstuma 1998). Dotado de um invulgar dinamismo e capacidade de trabalho, Agostinho Neto, até a hora do seu desaparecimento físico, foi incansável na sua participação pessoal para resolução de todos os problemas relacionados com a vida do partido, do povo e do Estado. Como um marxistas-leninista convicto, Agostinho Neto reafirmou constantemente o papel dirigente do partido, a necessidade da sua estrutura orgânica e o fortalecimento ideológico, garantia segura para a criação e consolidação dos órgãos do poder popular, forma institucional da gestão dos destinos da Nação pelos operários e camponeses. A Agostinho Neto também se lhe reconhece o grande empenho na luta para a erradicação do analfabetismo, ao lançar a “Campanha Nacional de Alfabetiização, em 1979”. Ainda em reconhecimento à figura do fundador da Nação angolana, estão erguidas em vários pontos do país estátuas, que simbolizam os seus feitos e legados, marcado pelas suas máximas “De Cabinda ao Cunene um só povo e uma só nação” e “O mais importante é resolver os problemas do povo”. Para saudar a data, uma delegação multi-sectorial chefiada pelo ministro da administração Pública, Emprego e Segurança Social, Pitra Neto, encontra-se em Saurimo, capital provincial da Lunda Sul, para ao acto central do 17 de Setembro, Dia do Herói Nacional. O programa contempla várias actividades de carácter político, social, cultural, recreativo, desportivo e religioso, para saudar a efeméride, que este ano se assinala sob o lema "Reafirmando os ideais de Neto, desenvolvamos Angola". Nascido em 17 de Setembro de 1922, na localidade de Kaxicane, município do Icolo e Bengo, província do Bengo, António Agostinho Neto faleceu a 10 de Setembro de 1979, em Moscovo, por doença. Médico e estadista, proclamou a independência de Angola em 11 de Novembro de 1975, depois de longos anos de colonização portuguesa. Nota: Corre a página até baixo para visualizares a noticia completa
Luvualu de Carvalho e João Soares na RTP: os temas que aqueceram o debate sobre Angola.
No 360 da RTP3, Angola esteve em destaque. Frente a frente, o ex-ministro João Soares e o embaixador itinerante de angola abordam temas quentes como a democracia e a falta de parcialidade nas eleições, num verdadeiro confronto entre duas visões completamente distintas da realidade angolana. Duas personalidades com percursos distintos e pontos de vista diferentes sobre a realidade angolana. Na RTP3, João Soares e o embaixador angolano António Luvualu de Carvalho debateram durante 60 minutos a atual situação angolana. Em análise estiveram ainda partes da história recente da ex-colónia portuguesa. Um confronto, moderado pela jornalista Ana Lourenço, do qual sobressaem pontos de vista muito diferentes. O debate ocorre depois de ter sido divulgada uma análise da Human Rights Watch muito crítica para o governo de Luanda. A organização acusa Angola de ter falhado a promessa de melhorar direitos humanos, de aumentar o respeito pela liberdade de expressão e pelo direito de associação no país. A imagem de Luanda surge ainda manchada por casos recentes como o de Luaty Beirão. Tudo temas abordados numa conversa que fica ainda marcado por um desafio feito por João Soares a José Eduardo dos Santos: o de abandonar efetivamente o poder. É um convite recorrente do antigo governante português ao longo da quase uma hora de debate sobre os temas que marcam a atualidade em Angola. Desigualdade O ex-ministro da Cultura considera que o respeito pelos direitos humanos em Angola está "aquém dos mínimos essenciais". João Soares sustenta mesmo que Angola “é um dos países mais desiguais do mundo” com diferenças “absolutamente abissais”. No entendimento do ex-governante português, o Governo de Luanda optou muitas vezes por colocar o capital nas mãos erradas “em vez de investir em hospitais”. A situação sanitária é uma das preocupações enumeradas por João Soares, que destaca os elevados valores da mortalidade materna e mortalidade infantil. Quando confrontado com o recente surto de febre amarela no país, Luvualu de Carvalho reconhece que "vão existindo alguns problemas de saneamento básico", sobretudo nas regiões periféricas das cidades. "Não estou a dizer que Angola é um país maravilhoso. Reconhecemos e aceitamos os nossos problemas", refere o embaixador. "Massacres" e "perseguições" Apesar de reconhecer alguns “sinais positivos”, nomeadamente a realização de eleições e de um recenseamento num futuro próximo, João Soares lembra os "massacres" e "perseguições" recentes, levadas a cabo pelo regime de Luanda, acusações perentoriamente rejeitadas pelo embaixador itinerante. No caso de Rafael Marques, o responsável angolano descarta qualquer influência de José Eduardo dos Santos no processo e esclarece que o jornalista foi “processado por um grupo de generais que ele caluniou, ele próprio reconheceu em tribunal” e que este é mais um dos mitos que rodeiam a política em Angola. Luvualu lembra situação portuguesa Os assuntos de cariz humanitário foram, aliás, um dos pratos fortes do debate, também no sentido inverso. Depois de elencar várias melhorias nos índices de mortalidade e escolaridade desde o fim da guerra civil, em 2002, o embaixador lembra mesmo as dificuldades sociais que Portugal também atravessa. “Em Angola basta haver uma questão mínima. A situação social em Portugal também não é das melhores, Portugal é um país extremamente desigual, mas ninguém faz disso motivo de chacota”, refere o embaixador. Direitos Humanos A organização de defesa dos direitos humanos Human Rights Watch acusa Angola de ter falhado a promessa de melhorar direitos humanos, de aumentar o respeito pela liberdade de expressão e pelo direito de associação no país. Numa análise à realidade angolana, a ONG denuncia ainda vários casos de uso de força excessiva e de detenções arbitrárias por parte das autoridades. O embaixador itinerante de Angola diz respeitar este relatório mas pede a este tipo de organizações que “informem com verdade”. “Não conheço os fundamentos desse estudo quando fala de limitações de liberdades. O Governo da República de Angola é quem mais quer que haja liberdade”, garante, exemplificando com o “fomento das redes de comunicação social” e promoção da educação. “Não subscrevo nada do que é dito neste relatório”, insiste o representante angolano. Luanda e Lisboa: "uma paixão mórbida" António Luvualu de Carvalho refere em várias ocasiões a existência de “mitos” criados à volta de Angola, sobretudo na imprensa portuguesa. O embaixador identifica uma “paixão por vezes mórbida” dos jornais em Portugal com alguns assuntos da ordem do dia no antigo território colonial. “Porque é que quando alguma coisa acontece com Angola existe um estardalhaço e um brua na comunicação social?”, questiona o embaixador, dando o exemplo concreto do Congresso do MPLA, que teve “mais cobertura que outros congressos” de outros países. João Soares explica mais tarde que essa abordagem se deve apenas a uma preocupação existente em Portugal sobre a ausência de um regime democrático em Luanda. “Não há nenhum país democrático onde alguém esteja no poder em resultado de eleições livres e justas durante 37 anos”, completa. Mas a questão da longevidade não é válida para o embaixador: Luvualu de Carvalho recusa quaisquer críticas de falta de diálogo ou de troca de ideias no seio do MPLA. Tal como nas questões sociais, Luvualu de Carvalho vai buscar exemplos portugueses e lembra que a existência de um único candidato à liderança do partido não é exclusivo de Angola. O representante angolano sublinha mesmo os casos de Catarina Martins e Pedro Passos Coelho, que renovaram recentemente a liderança das respetivas máquinas partidárias, alcançando uma maioria considerável: “Ninguém escreveu um artigo a dizer que Pedro Passos Coelho era o Kim-il-sung de Portugal”, ataca. Dependência do petróleo O ex-ministro João Soares acusa Luanda de viver "pendurada nas receitas do petróleo e dos recursos naturais" que não aposta na agricultura. O socialista considera esta uma situação "absoluta lamentável". "Angola tem todas as condições para produzir tudo o que precisa para o seu povo comer e não ter fome", afirma o ex-governante português, acusando Luanda de estar excessivamente dependente de importações. Em resposta a Soares, o representante de Luanda recorda que "Angola teve de reconstruir o seu país totalmente", apontando ainda o facto de o território angolano ter sido minado durante a guerra. "Não sei como é que queria que fizéssemos lá agricultura", afirma. Luvualu de Carvalho responde ainda às críticas de Soares quanto às relações de Luanda com Pequim. "Angola solicitou uma conferência internacional de doadores que não foi atendida aqui em Bruxelas", afirma. "A União Europeia não quis ajudar Angola. A República Popular da China ajudou Angola, nós agradecemos, e com eles crescemos e desenvolvemo-nos", garante. Imprensa livre? João Soares considera que não há "pluralismo de informação" em Angola, classificando o Jornal de Angola de “contrário de um exemplo de isenção". Luvualu de Carvalho classifica o trabalho de Jornal de Angola de "bom", admitindo que "há quem goste, há quem não goste". Soares fala ainda ainda de uma imprensa "folha de couve", justificando a expressão pela fraca tiragem", mas classificando-a de "corajosa" pelo trabalho realizado. "Espero que os editores dos jornais privados que o dr. João Soares chamou de 'folhas de couve' estejam de facto a ver este programa e que depois o elogiem como o têm feito", responde o embaixador itinerante. Luvualu afirma ainda que "muitos dos jornais que existem em Angola" não "durariam um dia" em Portugal. "Pela falta de profissionalismo, falta de ética e pelas acusações sem sentido que fazem", justifica. O representante do Governo angolano refere ainda a aposta de Luanda nas novas tecnologias e no acesso à internet. "Contrariando essa tese que não existe liberdade de expressão e que o Governo da República de Angola não quer promover a abertura", conclui. Investimento angolano em Portugal A aposta de investidores angolanos em Portugal esteve em destaque no debate da RTP3. Luvualu de Carvalho defende que há empresários que "não representam o Estado angolano", agindo em nome individual. Confrontado por João Soares por investimentos feitos por Isabel dos Santos, o embaixador lamenta que João Soares fale "como se o dinheiro angolano fosse asqueroso ou tivesse lepra", classificando de "normal" os investimentos da filha do Presidente. O representante de Luanda fala ainda da presença de milhares de portugueses que também fazem parte da "elite" de Luanda. Mais Noticias Clica nos Títulos Abaixo
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Fazenda Dumba aposta na exportação
A Fazenda Dumba, na localidade das Cachoeiras, município da Conda, província do Cuanza Sul, perspectiva colher, este ano, 120 toneladas de banana, contra 40 produzidas em 2015. O empreendimento agro-industrial tem como foco a exportação, a arrecadação de receitas para os cofres do Estado, bem como a criação de emprego e a sustentabilidade. De José Ventura, a fazenda abriu em 2007. O cultivo da banana teve início no ano passado, numa extensão de cinco dos 80 hectares do terreno. Além da bananeira, o produtor aposta em citrinos, batatas rena e doce, feijão, tomate e mangueiras, numa área de 30 hectares. O capital inicial investido ascende aos 80 mil dólares americanos, aplicados na aquisição de equipamentos e na produção de arranque. José Ventura apelou que se aposte na produção de banana, com os olhos postos na exportação, devido à abertura existente no mercado internacional. Para o produtor, a carência e a subida dos preços dos fertilizantes têm penalizado os esforços virados para o aumento da produção. Em contrapartida, o empresário realça que, à medida que o Estado vai fazendo a sua parte, no tocante às importações, surgem perspectivas animadoras quanto ao aumento da produção. Do leque de potenciais destinos da banana, o produtor aponta para os mercados da África do Sul e da Namíbia, onde tem contactos avançados, no sentido de escoar o produto. Mas, a aposta passa, igualmente, pela conquista do mercado interno, em virtude de, como afirmou, os angolanos consumirem muita banana. Para a concretização do seu programa de exportação, José Ventura tem já preparados mais 30 hectares e estufas para o plantio. Aposta na modernização Cerca de 70 mil dólares norte-americanos serão investidos no processo de modernização da fazenda, com vista à obtenção de maiores rendimentos. “Temos de modernizar a produção. A rega por arrasto já não se coaduna por provocar erosão do solo. Queremos investir na rega gota a gota, e isto obriga a que tenhamos as referidas tecnologias,” sublinhou. Acrescentou que o investimento permite colheita de até 60 toneladas de banana por hectare, o suficiente para assegurar a exportação. Quanto às dificuldades, enumerou várias. “Só há um tractor e já necessita de substituição. O alto preço dos combustíveis é outro grande problema, uma vez que a rega é feita com o recurso a moto-bombas”. A força laboral é sazonal, ou seja, trabalha apenas em alturas próprias. Os jovens, entre 18 e 24 anos, constituem o grosso dos trabalhadores, que, em época de colheita, chegam a somar até 20. Mais Noticias Clica nos Títulos Abaixo
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Kwanza Sul Aposta na Produção de Ovos
A Fazenda Simgerf Agro-Pecuária, situada no Sumbe, província do Cuanza Sul, produz 4.500 ovos por dia, em resultado do investimento feito em 2014, num volume sustentado por 5.120 galinhas poedeiras. Com um investimento inicial de 40 milhões de Kwanzas, financiados pelo Banco de Comércio e Indústria (BCI), o produtor construiu a estrutura aviária, adquiriu 2.120 galinhas e montou uma fábrica de ração. Neste momento, está concluída a terceira nave, de 500 metros quadrados, que aloja 54 mil novas aves. A aguardar por financiamento, está a instalação de outras 18 mil aves, o que contribuirá para a redução do preço dos ovos. Existem, igualmente, cinco mil pintos de corte. Espera-se que, dentro de 60 dias, seja aberto um novo espaço para a venda de frango abatido. A fazenda aguarda pela chegada ao país de uma linha de matadouro de aves, com capacidade de 150 aves por hora, o que vai permitir a venda de carne de frango. Na forja, anunciou o produtor, está um financiamento, já solicitado às instituições financeiras do Cuanza Sul, equivalente a 500 mil dólares norte-americanos. Produção de ração própria O projecto de avicultura nasceu da instalação de uma fábrica de ração para alimentar as aves e estimular a produção de ovos. Com capacidade de produzir três toneladas por hora, a unidade fabril é alimentada por milho produzido num terreno de 120 hectares. As aves consomem em média, por dia, 900 quilogramas de ração, produzida a partir do milho, farinha de soja e peixe. Cerca de 60 porcento da produção destinam-se ao Sumbe. O restante é escoado para os mercados de Benguela, Huíla e Cunene. A fazenda conta com oito criadores de aves, com idades compreendidas entre os 18 e 24 anos, e um veterinário que presta assistência técnica. Tem uma área de mil hectares, dos quais 100 reservados à criação de aves. Mais Noticias Clica nas Fotografias ou Títulos Abaixo |
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